Falar em figuras como Juan Román Riquelme e Diego Armando Maradona é quase como fazer uma conexão, mesmo que de caráter involuntário, com o Boca Juniors diante das histórias marcantes que ambos construíram no clube Azul y Oro.
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E, dentro desta construção, o dia 10 de novembro tem papel importante nos anos de 1996 e 2001. Isso porque foram nestes anos que Riquelme jogou pela primeira vez com o clube de La Boca e Don Diego escreveu seu último capítulo como atleta no formato de partida amistosa de despedida, respectivamente.
No primeiro dos eventos, dizem as histórias dos bastidores que o técnico do Boca na oportunidade, o lendário Carlos Bianchi, chegou a perguntar onde Riquelme tinha preferência por atuar e teria ouvido esta resposta:
“Não sendo no gol ou na defesa, pode ser em qualquer lugar!”
Naquele jogo, diante do Unión Santa Fe, em La Bombonera o atleta que marcaria época com aquela vestimenta deu a primeira de suas inúmeras assistências no clube em vitória por 2 a 0. Começava a trajetória do Topo e em grande estilo.
Já no confronto amistoso que celebrou a aposentadoria oficial de Maradona, a nata do futebol não apenas continental como global estava presente. Para se ter uma ideia, além da presença de Pelé nas arquibancadas de La Bombonera, o campo estava recheado de craques do quilate de Gamarra, Óscar Córdoba, Pabl Aimar, Valderrama, Suker, dentre muitos outros.
O resultado pouco importava já que, no fim das contas, todos sairiam felizes e emocionados com o momento histórico. Momento esse que ficou ainda mais icônico com a frase dita em discurso de Don Diego:
“O futebol é o esporte mais bonito e saudável do mundo. Disso não resta a menor dúvida para ninguém. O fato de uma pessoa se equivocar não pode fazer o futebol pagar. Eu me equivoquei e paguei, mas a bola não pode ser manchada.”