Em mais uma incursão do futebol árabe na América do Sul, o jovem defensor chileno Paulo Díaz deixou o San Lorenzo rumo ao Al-Ahli Jeddah, time do técnico também chileno Pablo Guede. Movimentação essa que tem sido motivo de análises até mesmo de nomes consagrados no futebol do país.
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Goleiro do Colón afirma que defendeu o pênalti com uma pitada de sorte
Questionados sobre como viam a atitude do zagueiro de 23 anos de idade ir para o futebol do Golfo, os ex-jogadores Alberto Quintano, Elias Figueroa e Pablo Contreras caminharam para a mesma direção.
“Imagino que economicamente tem que ser algo que convêm muito. Essa profissão de jogador é curta e todos tem que velar pelo seu futuro. Mas não é o mesmo que jogar na Argentina, é um torneio que não tem a mesma categoria, a exigência não é a mesma. Mas atenção, porque o futebol dessa região já levaram várias figuras para potencializar esses torneios”, pontuou Figueroa.
“Economicamente não é ruim, mas de alguma maneira isso pode prejudicar no seu futuro esportivo. Chegar a uma liga inferior não é o mais adequado. É uma exigência diferente que pode o afetar”, considerou Quintano.
“Me chamou muito a atenção que Díaz foi para o Oriente Médio. Pensei que, se tivesse ofertas da Europa, deveria ter aceitado. É claro que vai a uma liga inferior, que não tem a mesma pegada e ritmo. Mas penso que ele deve ter conversado com o corpo técnico da seleção. Se treinar e se preparar, acho que não terá problemas para ir a Roja”, analisou Contreras.