Em meio ao mundo do futebol profissional e toda a sua formalidade, parece irreal um integrante desse mundo não estar coberto da segurança desses mecanismos. Porém, não parece ter sido o caso de Guillermo Vázquez na equipe do Veracruz.
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Segundo o treinador que dirigiu até a última semana os Tiburones Rojos, não houve nenhum tipo de contrato firmado junto ao clube mexicano. Sendo durante todo o período em que ele comandou a equipe, desde dezembro de 2017, baseado em um acordo puramente verbal.
“Não tivemos um contrato. Começou a passar o tempo, não foram cumpridas algumas coisas que haviam sido acordadas sobre reforços… seguia passando o tempo, não tínhamos contrato, começaram a passar os meses sem pagamento e o que nos dizia Mario (Trejo, presidente do Veracruz) é que iam nos pagar, que iam respeitar o contrato e, se o contrato não fosse firmado, ele ia embora conosco”, afirmou o técnico de 51 anos de idade.
Após seguidas justificativas dadas pela diretoria da equipe, “Memo” Vázquez deixou o comando do clube alegando que, mais do que a falta de pagamento, o motivo de sua saída era pelo aspecto da quebra de confiança:
“Nos sentimos enganados, traídos, afetados. Vimos que não era o caso seguir porque não era o interesse da diretiva que seguíssemos assim, não foi tanto pelo dinheiro mas sim pelo trato, o engano, a traição.”