Em entrevista dada a versão chilena do veículo originalmente radicado na Espanha as, o atacante Pedro Campos, que joga no Bnei Yehuda (Israel) comentou sobre a comparação que tem notado por parte de torcedores e da imprensa local com relação ao seu biótipo e do espanhol que defende o Wolverhampton.
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Para ele, é um privilégio ser alvo desse tipo de comparação com o atleta que atua na Premier League ao ponto de confessar que, no tempo livre, assiste vídeos para entender melhor o estilo de jogo de Adama bem como exercícios para potencializar seu potencial físico e de velocidade:
“Bom, escutei isso (comparação com Adama Traoré) das pessoas que traduziram para mim porque eu não entendo os comentários e as coisas que as pessoas dizem em hebraico. Se o comentário foi feito pelos torcedores ou pelos jornalistas? Eu creio que dos dois. Quando toco na bola, os jornalistas me chamam de jato chileno. Fico feliz que façam esse tipo de comparação. É um jogador que gosto muito. Vejo seus vídeos, seus cruzamentos. Seu biótipo de jogador é parecido com o meu porque ele tem velocidade. Ele tem um físico privilegiado. Oxalá possa tê-lo um alguns anos. Quero seguir trabalhando meu corpo para chegar ao limite.”
Vivendo um momento complicado em relação a classificação da sua equipe na liga israelita com a equipe em último lugar no octogonal de rebaixamento, Pedro entende que a constante troca de treinadores foi elemento de grande prejuízo.
Apesar disso, o atleta de apenas 20 anos de idade acredita que ainda haja salvação para o clube de Tel-Aviv:
“É complicado porque tivemos muitas trocas de técnico. Creio que já foram quatro no torneio. Então, é difícil solidificar uma equipe e mudar a ideia de jogo. Estamos confiantes que vamos deixar disso de lado e vamos permanecer na liga. Queremos ter bons resultados e olhar apenas pra frente.”