*Por Renan Liskai
Jogando no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, o Athletico-PR venceu o Bragantino por 1 a 0 e se sagrou campeão da Copa Sul-Americana pela segunda vez em sua história. Nikão, de voleio, foi o autor do único gol do jogo, ainda no primeiro tempo. Mais presente no campo de ataque, o Massa Bruta pressionou, mas pouco conseguiu fazer.
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Com a vitória no jogo único, o Furacão se sagrou bicampeão da Copa Sul-Americana, sendo que a primeira conquista veio em 2018. Enquanto isso, o Bragantino fica com o vice em sua primeira participação em uma final continental.
PRIMEIRO TEMPO
Os primeiros 15 minutos de jogo em Montevidéu mostraram bem as ideias de cada um dos técnicos. Como de costume, o Bragantino tentou controlar a posse de bola e propôs o jogo. Por outro lado, o Athletico-PR apostou nos lances de transição veloz entre defesa e ataque. O lado esquerdo de cada um dos times foi o mais utilizado no início da partida.
Com o passar do tempo, o Athletico-PR foi se soltando no duelo e começou a responder às investidas do Bragantino. Terans parou duas vezes em Cleiton, mas, no rebote da segunda tentativa do uruguaio, aos 28 minutos, Nikão emendou um voleio e viu a bola beijar a trave antes de entrar e abrir o placar para o Furacão.
Depois do gol, a partida voltou a mostrar os padrões das equipes em seu início. O Bragantino dominou a posse de bola e, mesmo com a marcação firme dos paranaenses, conseguiu criar perigo ao gol de Santos em chute de Helinho e cabeceio de Ytalo, mas ambos pararam no arqueiro, levando o 1 a 0 para os vestiários.
SEGUNDO TEMPO
A volta do intervalo mostrou o Bragantino ainda mais ofensivo e ocupando todo o campo de ataque. Apesar disso, as chances claras não apareceram ao longo dos primeiros minutos. Por outro lado, quem chegou foi o Athletico-PR em lance rápido. Terans recebeu cruzamento na área e ajeitou de peito para Léo Cittadini, que bateu para fora.
Ao longo da etapa final, o Bragantino se mostrou dono do jogo na posse de bola, mas pouco criativo em seu sistema de meio de campo. Nas melhores oportunidades dos paulistas, Léo Ortiz e Leandrinho, de cabeça, e Artur, pelo chão, assustaram o goleiro Santos. Em contrapartida, o Athletico-PR abdicou de atacar e deixou que o adversário ditasse o ritmo. Compacto na defesa, o Furacão cedeu poucos espaços, administrou o tempo e se sagrou bicampeão da Copa Sul-Americana.