Em um jogo que retrata bastante o amplamente conhecido jogo brigado e de muita marcação da Libertadores, Nacional e Boca Juniors ficaram no empate em 1 a 1 jogando no Gran Parque Central pelas quartas de final da Copa Libertadores.
Leia mais: Confrontos de torcidas foram registrados em Emelec x Barcelona de Guaiaquil
A partida, como poderia se imaginar para esse duelo, iniciou com um ritmo bem amarrado e com as suas equipes tendo bastante dificuldade de abrirem espaços para conseguirem finalizar em direção as metas de Esteban Conde e Agustín Orión.
Tanto do lado dos argentinos como também para os uruguaios havia muita marcação de dedicação, tendo os donos da casa se aproximado mais do gol pelos chutes de fora da área protagonizado principalmente pelo lateral-direito Jorge Fucile, que fizeram Orión trabalhar. Pelo lado Xeneize, a todo momento que Carlitos Tévez se envolvia nas jogadas pela intermediária ofensiva, a troca de passes ficava mais efetiva, porém nenhuma finalização mais perigosa surgiu desses lampejos do camisa 10.
Na volta do intervalo, os argentinos sacaram Federico Carrizo para a entrada de Andrés Chávez, tentando melhorar a parte ofensiva apenas com a troca de nomes. E foi o próprio camisa 25 que tentou na primeira boa chance criada converter mas, na hora de finalizar, chutou na rede pelo lado de fora.
Entretanto, quem conseguiu formular a melhor oportunidade dos primeiros minutos do segundo tempo foi o Nacional em cobrança de falta lateral. Após o levantamento dentro da área Boquense, Santiago Romero não conseguiu finalizar dentro da pequena área com o gol praticamente aberto, dando tempo suficiente para a zaga argentina fazer o corte providencial.
Com bem menos atitude ofensiva do que na primeira parte, o Boca se viu com poucas possibilidades de conseguir incomodar o gol de Conde, que ficava como um mero espectador do duelo. Contudo, bastou um descuido do time uruguaio com Chávez para que ele iniciasse a jogada do primeiro tento do certame.
Aos 24 minutos, o jovem atacante Xeneize ganhou na velocidade do zagueiro Diego Polenta e, depois de girar na marcação, tentou o passe para Pablo Pérez que, ao fazer o trabalho de “pivô” sem precisar encostar na bola, deixou o lateral-esquerdo Frank Fabra em ótimas condições para soltar a bomba e estufar a rede do Tricolor de Montevidéu.
O gol chegou a momentaneamente abalar os mandantes, porém em pouco tempo a postura de tentar explorar as laterais com cruzamentos constantes a grande área do Boca Juniors, algo que deu resultado com 30 minutos.
Após a cobrança de escanteio rechaçada pela defesa argentina, a bola voltou a adentrar pelo alto na defensiva dos comandados de Guillermo Schelotto e, no rebote, o meio-campista Sebastián Fernández pegou com violência um belo chute de voleio sem nenhuma chance de defesa para Orión.
Nos minutos que restaram a vontade dos uruguaios foi latente, mas faltou inspiração para buscar um resultado menos adverso, terminando o duelo aos 48 minutos com o apito final do paraguaio Enrique Cáceres.
