Se com bola rolando as coisas não aconteceram, o capricho nas cobranças de falta fizeram de Nacional e Cerro Porteño um jogo com gols pela última rodada da fase de grupos na Copa Libertadores. E, com o resultado de um 1 a 1, o Grupo E foi finalizado com os paraguaios avançando em primeiro e os uruguaios em segundo graças ao saldo de gols: cinco dos guaranís contra três dos charruas.
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Primeiro tempo
Em grande parte do tempo, a posse de bola ficava com a equipe paraguaia que, mesmo se movimentando e buscando os espaços para sair na frente em Montevidéu. Porém, a dificuldade em furar o bloqueio uruguaio mesmo com os charruas usando equipe alternativa era visível e tornava o confronto em algo sem muitos lances de perigo.
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Por sua vez, afetados essencialmente pela falta de ritmo e entrosamento de muitas peças, o Nacional optava por saídas mais rápidas além da surpresa nos contra-ataques que não eram bem encaixados.
Com isso, a oportunidade que havia surgido até os minutos finais da etapa inicial havia sido o chute venenoso onde Felipe Carballo forçou uma defesa complicada de Juan Carrizo na meta do Ciclón del Barrio Obrero. Entretanto, na bola parada, os visitantes abriram o placar em uma bela demonstração de qualidade na batida protagonizada pelo lateral-esquerdo Santiago Arzamendia.
Após falta cometida pelo também lateral Álvaro Pereira nos arredores da grande área do Nacional, o camisa 21 bateu firme na bola e mandou no ângulo de Esteban Conde sem qualquer possibilidade de defesa.
Segundo tempo
O tempo complementar começou e o panorama do jogo não sofreu qualquer tipo de modificação na postura das equipes.
Foi apenas com alterações no sistema de criação para colocar o time mais à frente que Sebastián Fernández conseguiu, rapidamente, mudar o ambiente do Gran Parque Central contando, aliás, com um calibrado pé esquerdo de Rodrigo Amaral.
Aos 14 minutos, o 10 do Bolso acertou um chute que misturou muito bem força e precisão no ângulo direito de Carrizo, levantando o torcedor local e deixando tudo igual.
Se antes o Tricolor mal aparecia no plano ofensivo, o gol e as mudanças fizeram muito bem aos anfitriões e nitidamente mitigaram as oportunidades dos visitantes que já não conseguiam sequer sustentar a posse de bola para neutralizar o oponente.
Todavia, apesar dos esforços que contaram com bons chutes de média distância que deram trabalho a Carrizo e minutos finais onde finalizações do Cerro voltaram a levar bastante perigo a Conde, o duelo ficou na igualdade e quem ficou com o primeiro lugar do grupo foi o Cerro Porteño.