O time do Nacional não brilhou no Gran Parque Central, mas venceu o Estudiantes de Mérida pela segunda rodada do Grupo F da Copa Libertadores por 1 a 0. Com isso, o time assume, mesmo que momentaneamente, a ponta da chave com 100% de aproveitamento e deixa os venezuelanos na lanterna.
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Primeiro tempo
Desde o início da partida, o responsável pela iniciativa ofensiva do confronto era notoriamente o Bolso, porém com dificuldades de furar a defesa do time venezuelano no sentido de finalizações mais agudas.
Por sua vez, bastante acuado apesar de não ver a meta de Alejandro Araque ser efetivamente ameaçada, o clube de Mérida não conseguia estruturar os seus contra-ataques e passou enorme parte do tempo somente tentando afastar os uruguaios da sua intermediária.
Foi justamente quando o Estudiantes conseguiu sair um pouco da sua intermediária que, na roubada de bola no meio-campo, José Rivas recebeu passe em velocidade, ganhou da zaga do Nacional e foi parado por uma importante defesa de Luis Mejía aos 31 minutos.
No lado charrua, foi também pegando a defesa adversária em caráter mais desprevenido e acionando com velocidade o seu sistema ofensivo que o time passou mais perto de marcar. Depois de ótima puxada de contra-ataque, Gabriel Neves ficou cara a cara com Araque, mas não conseguiu chutar porque Galileo Del Castilho chegou de maneira providencial fazendo o corte de carrinho.
Segundo tempo
O jogo ganhou em empolgação no sentido que, além do Nacional seguir tentando incomodar com mais afinco Alejandro Araque, o clube da Venezuela começou a ser mais insinuante na sua postura de avançar a marcação.
Com isso, o time do técnico Martín Brignani, ao mesmo tempo que cedeu espaço para Santiago Rodríguez bater de maneira perigosa por sobre o ângulo esquerdo da sua meta, chegou de maneira perigosa quando José Rivas cabeceou por cima do travessão de Mejía.
Aos 25 minutos, a persistência do Trico, mesmo sem tenta consistência técnica e volume de jogo, foi premiada. Gabriel Neves achou Felipe Carballo dentro da grande área e o meio-campista não demorou para finalizar: ajeitou com a direita e bateu com a esquerda, firme, vendo a bola beliscar a trave de Araque antes de estufar as redes.
O marcador poderia ter sido até mais dilatado com uma oportunidade clarividente aos 41 minutos quando Rodrígues ficou frente a frente com Alejandro Araque e o goleiro fez uma intervenção incrível.