Se naturalmente os clássicos possuem carga emocional que tomam conta dos noticiários e do clima que envolve as equipes, o Chivas vive o adendo de, além de enfrentar no sábado (28) o América pela Liga MX, estar em situação complicada na tabela de classificação e no aspecto técnico. Em 14° lugar com 11 pontos ganhos, a equipe de Guadalajara vê cada vez mais distante a possibilidade de classificar aos playoffs dentre os oito primeiros, algo que naturalmente já coloca bastante pressão no trabalho do técnico Tomás Boy.
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Todavia, em coletiva depois da última derrota sobre o Pachuca por 4 a 2, o treinador afirma que não está preocupado com esse tipo de situação por entender que, em outros clubes, chegou a viver panoramas piores do que vê no Rebaño.
“Tive momentos piores com outras equipes no sentido dos resultados, aqui eu gosto de como as coisas funcionam, jogamos bem, melhor que muitos dos adversários”, garante Boy.
Sobre o embate da próxima rodada que ocorrerá às 23h05 (horário de Brasília) no Estadio Azteca, o técnico do Chivas demonstrou que respeita o seu oponente e que não pensa na possibilidade de ser demitido em caso de derrota no clássico:
“Não sei, não penso muito nisso, mas, para contestar alguma inquietudes, posso dizer que tudo é possível. Não acredito (demissão por derrota), assim como creio no merecimento do América, seu treinador, sua trajetória e o que quer que seja, mas não acredito que irão ganhar da gente.”
Esse será o segundo encontro entre os rivais em um intervalo de 20 dias. Isso porque, em amistoso na cidade de Chicago, os times se enfrentaram em amistoso no último dia 8 no compromisso que terminou empatado sem gols.