Em jogo de características complicadas para o Athletico com a necessidade de assumir o protagonismo e furar uma defesa bastante sólida, o Furacão bateu por 1 a 0 o Metropolitanos na segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, marcando já na segunda etapa com Renato Kayzer.
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Primeiro tempo
A ideia apresentada pelo rubro-negro era bastante clara no sentido de trabalhar a posse de bola tentando trocar passes e se mexer rapidamente para furar o intenso bloqueio de nove jogadores feitos pelos venezuelanos no 5-4-1. Estratégia, aliás, que o Metropolitanos já havia deixado claro ser de sua preferência na fase anterior aos grupos quando deixou pra trás os compatriotas do Puerto Cabello.
Porém, enquanto o Athletico tinha dificuldade de bater em gol de forma perigosa o suficiente para fazer Schiavone efetivamente trabalhar (conseguindo somente dois chutes nesse estilo com Vitinho e principalmente Abner), na etapa inicial o Metro conseguiu sua chegada mais perigosa com o lateral-esquerdo Cova batendo forte, de fora da área. Além da ótima defesa de Santos no canto esquerdo baixo, a zaga teve trabalho para afastar o problema.
Segundo tempo
Foi justamente quando o Furacão não estava tão superior ao adversário e chegou a ver os venezuelanos chegarem de maneira clara onde Cova perdeu um gol frente a frente com Santos que o tento de abertura do marcador acabou saindo.
Depois de um lançamento muito bem feito pelo zagueiro Thiago Heleno nas costas da zaga adversária, o lateral Khellven cruzou de primeira e Renato Kayzer apareceu com o oportunismo necessário para tocar de cabeça pro fundo das redes.
Diante de um panorama onde o time de Caracas já teria de sair com mais ímpeto para o ataque tentando buscar ao menos um ponto, o centroavante Bustillo acabou agredindo Kayzer dentro da grande área na disputa de corpo a corpo na frente do árbitro uruguaio Gustavo Tejera. O dono do apito não teve dúvidas e puxou o cartão vermelho direto, deixando os visitantes com um homem a menos.
Mesmo em meio a essas dificuldades, o Metro conseguiu formular uma excelente jogada com Mancín aparecendo com liberdade suficiente para bater ao lado de Santos, mas tirando demais da meta. Assim, o Furacão acabou assegurando o segundo resultado positivo consecutivo na Copa Sul-Americana.