Um resultado de caráter histórico aconteceu na noite da última segunda-feira (26), no duelo entre Estados Unidos e México, pela fase de grupos da Copa Ouro Feminina.
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A situação de todas as disputas por vaga na Libertadores
No Dignity Health Sports Park, os gols de Jaqueline Ovalle e Mayra Pelayo (o último já nos acréscimos do segundo tempo) significaram o fim de um jejum de 14 anos. Isso porque, desde 2010, o selecionado mexicano feminino não batia as vizinhas de fronteira em qualquer enfrentamento.
Além disso, outra marca ainda mais significativa, em relação a solidez defensiva das norte-americanas, não existe mais. Em qualquer competição organizada pela Concacaf, a seleção feminina dos Estados Unidos não sofria um gol sequer nos últimos 33 jogos.
No caráter histórico, o resultado positivo do México teve grande impacto. Porém, ele também acabou refletido na formatação de como serão disputadas as quartas de final da Copa Ouro Feminina. Com o resultado positivo, as mexicanas passaram em primeiro no Grupo A, relegando as estadunidenses para a segunda posição.
Além dos dois melhores times de cada um dos três grupos, as duas melhores campanhas entre os terceiros colocados avançam para o mata-mata. Atualmente, as outras vagas na próxima fase pertencem a Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica e Porto Rico.
Como resta a disputa da última rodada nos grupos B e C, apenas a Seleção Brasileira está matematicamente garantida. Com seis pontos e enfrentando a lanterna da chave, Panamá, o Brasil, mesmo que seja derrotado, não pode cair para a terceira posição porque Colômbia e Porto Rico (2° e 3° colocados da chave) se enfrentam. Ambos tem três pontos ganhos.