Com atuações distintas nos dois tempos, o Uruguai estreou vencendo na Copa América. O triunfo por 3 a 1, diante do Panamá, aconteceu em confronto no Sun Life Stadium, em Miami.
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Os dois lados coincidiam, nos minutos iniciais da partida, na ideia de pressionar bastante a saída de bola do adversário. Dessee modo, os sistemas defensivos precisavam trabalhar com cuidado extra na troca de passes para não entregar ao oponente boas chances de finalização.
Após tomar conta do plano ofensivo com sua eficiente marcação adiantada, a Celeste intensificou o volume de criação e abriu o placar aos 16 minutos em bonito chute de Maxi Araújo. Recebendo passe nas imediações da grande área, o jogador do Toluca ajeitou para a perna esquerda e soltou um petardo que foi no ângulo de Orlando Mosquera.
Bem melhor no confronto, os uruguaios acuaram seu oponente em diferentes momentos e tiveram, com Arrascaeta e Darwin Núñez, as melhores chances de aumentar a dianteira. Contudo, nas duas situações, Mosquera fez defesas de caráter espetacular.
Mudança de cenário
O segundo tempo foi retomado com desenho idêntico ao que ocorreu em boa parte da etapa inicial. Ou seja, o Uruguai tomando a dianteira nos lances ofensivos enquanto, buscando a saída em velocidade, o Panamá tentava assustar os sul-americanos. Porém, com enorme dificuldade para superar as organizadas linhas de marcação uruguaias.
Contudo, depois dos dez minutos, os Canaleros mudaram sua postura e passaram a forçar os charrúas a se preocuparem mais com o plano defensivo, algo pouco exigido até então. Ao ponto, aliás, de criarem chances seguidas com potencial de buscar a igualdade.
Mesmo com a melhora do selecionado caribenho, faltou ao Panamá a mesma coisa que para o Uruguai no primeiro tempo: eficiência para converter sus chances. Desse modo, quando conseguiu reagir a melhor dos panamenhos, o ataque uruguaio sacramentou o triunfo na reta final. Aos 40, Darwin Núñez aproveitou bola espirrada na zaga, após cruzamento feito por De La Cruz, e encheu o pé esquerdo para superar Mosquera. Aos 46, um novo cruzamento dado por De La Cruz foi na cabeça de outro nome do Flamengo, Matías Viña, que testou no canto direito do arqueiro.
Ainda houve tempo para os Catrachos diminuírem a distância, já nos acréscimos, com Amir Murillo. Porém, nada que interferisse na conquista dos três pontos pelo selecionado sul-americano.
