O Clássico do Pacífico entre Peru e Chile, no Grupo A da Copa América, terminou sem gols. A partida, válida pela primeira rodada da chave e que aconteceu no AT&T Stadium, em Arlington, teve muito mais dedicação física do que lances com maior plasticidade.
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Com a marcação se sobressaindo, os dez minutos iniciais não tiveram oportunidades reais de gol. Na verdade, a quantidade de pequenas faltas seguidas fazia o duelo ter pouca dinâmica ofensiva. Desse modo, o primeiro lance de perigo veio somente aos 14 quando o trabalho na troca de passes resultou no cruzamento de Victor Dávila, vindo da esquerda. Alexis Sánchez, mesmo com liberdade, mandou de pé esquerdo por sobre o gol de Pedro Gallese.
A partir daí, o confronto se desenhou com os chilenos tendo o controle da posse e buscando os espaços diante de um fechado sistema defensivo do Peru. Por sua vez, a ideia da Blanquirroja estava nítida na retomada da posse para uso da velocidade em contra-ataques. Porém, nenhum dos lados soube traduzir em dianteira no placar e o clássico foi igualado para o intervalo.
Mudou o lado, mas…
No tempo complementar, diferente do que ocorria, o selecionado peruano foi bem mais ativo no ataque. Com aposta constante no uso das laterais para explorar a bola aérea, os comandados de Jorge Fossati foram empurrando o Chile para a defesa. Além disso, a marcação mais ajustada do Peru dificultava o trabalho de posse antes absoluto de seu adversário. Nesse período, a melhor chance veio quando o cruzamento foi escorado para Gianluca Lapadula quase na marca do pênalti. Mas o atacante chutou fraco e Claudio Bravo defendeu sem maiores problemas.
De forma gradual, os chilenos até conseguiram se desvencilhar do melhor encaixe feito pelo rival para, também, usar a transação em velocidade. Todavia, nenhum dos times mostrou inspiração (e também eficiência) para mudar o panorama do jogo pelo Grupo A da Copa América que terminou sem gols no Texas.
