Em compromisso que marcou o retorno pós-parada tanto para Independiente Medellín como para o Caracas, o time da Venezuela se saiu melhor no aproveitamento das chances no ataque e venceu por 3 a 2 jogando no Atanasio Girardot em Medellín, na Colômbia. Agora, a equipe de Noel Sanvicente está em terceiro lugar do Grupo H da Copa Libertadores com quatro unidades (mesma quantia do Boca Juniors, porém inferior no saldo de gols) enquanto, sem nenhum ponto, o DIM amarga a quarta e última posição da chave.
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Primeiro tempo
Depois de começar visivelmente com mais domínio da posse e lucidez na formação das jogadas, logo com seis minutos o time da Venezuela capitalizou seu melhor momento em passe dado dentro da grande área dado por Anderson Contreras onde o lateral-direito Eduardo Fereira apareceu muito bem. Ficando de frente para o arqueiro Andrés Mosquera, o camisa 2 bateu firme e abriu a contagem para os comandados de Noel Sanvicente.
Atrás do marcador, o DIM conseguiu, gradualmente, ser ele a equipe que tentava determinar o ritmo ofensivo da partida avançando suas linhas e aparecendo com cada vez mais jogadores na intermediária adversária. Contudo, faltava transformar essa presença no ataque em lances mais agudos e que efetivamente testassem o goleiro Beycker Velásquez, até então pouco acionado.
Apesar de não ter a mesma frequência na frente como nos primeiros dez minutos, o Caracas foi cirurgicamente preciso na bola parada que ficou nos pés de Contreras. Aos 24, o meia aproveitou a posição frontal e bateu falta com força e curva perfeitas para fugir do alcance de Mosquera, vendo a pelota beliscar a trave esquerda antes de balançar as redes, 2 a 0.
Os donos da casa seguiram insistindo um tanto quanto desorganizados, porém com volume de investidas suficiente para diminuir o prejuízo contraído ainda na primeira etapa quando, em chute de fora da área, o zagueiro Carlos Rivero tocou com o braço na bola dentro da área, pênalti marcado. Na batida, Javier Reina foi muito bem ao deslocar Velásquez onde o arqueiro caiu para a direita e ele colocou a bola no extremo canto esquerdo.
Segundo tempo
Um minuto. Esse foi o tempo que os anfitriões precisaram (além de uma grande contribuição do arqueiro Beycker Velásquez) para deixar tudo igual na cidade de Medellín. Depois do goleiro do Caracas sair jogando de maneira atrapalhada, a bola espirrou na zaga venezuelana e sobrou nos pés de Leonardo Castro que viu o arqueiro ainda adiantado e tocou com muita categoria por cobertura.
O aspecto anímico parecia, definitivamente, ter mudado de lado ao ponto de alguns lances de dividida mostrarem uma intranquilidade dos Diablos Rojos até então ainda não vista. Todavia, novamente a bola parada foi determinante para a equipe visitante quando Anderson Contreras mandou na área e o atacante Alexis Blanco, com nove minutos, testou para superar Mosquera.
A tônica onde o DIM seguia atacando de todas as maneiras na busca para voltar a conquistar pontos enquanto o Caracas defendia-se recuando suas linhas e preenchia bem a frente de sua área seguiu em curso de maneira ainda mais intensa do que foi visto em grande parte da etapa inicial. Mas as investidas acabaram sendo suficientes apenas para marcarem no lance onde Carlos Monges, impedido, acabou invalidando o lance.