A festa foi imensa na manhã de ontem (15) no desembarque de Paolo Guerrero na cidade de Lima, local onde o jogador elegeu para passar ao lado de sua família após a punição estendida pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) que o impossibilita de jogar profissionalmente pelos próximos oito meses.
Leia mais: Barcelona pensa em liberar Paulinho para a chegada de outro brasileiro
Libertad recebe o Tucumán em cenário extremamente favorável
Logo depois de desembarcar e atender o alto contingente de jornalistas já no aeroporto, Guerrero demonstrou que, além da chateação com o veredito do TAS, também guarda um sentimento de mágoa com o hotel onde teria ocorrido a contaminação com o metabólito acusado no exame.
Segundo o atleta, em nenhum momento houve facilitação por parte da filial da rede hoteleira Swisshotel radicada em Lima para que evidências pudessem ser colhidas em prol de sua defesa.
“O hotel foi um fator importante que me prejudicou. Quando vim ao Peru buscar as evidências, o Swisshotel me deu as costas. Não me apoiou em nenhum momento. Eu só queria saber a verdade”, frisou o atacante com contrato até agosto desse ano com o Flamengo.
Depois dessas palavras, uma onda de saques e ataques virtuais a imagem da instalação hoteleira se sucederam de maneira latente. Ao ponto de o próprio Guerrero, através de um vídeo postado em sua rede social oficial, pedir que as pessoas façam apenas manifestações pacíficas.
Veja o vídeo e, abaixo, a tradução:
“A violência nunca é o caminho. Meu sonho é um Peru unido. Gostaria que todos os torcedores e as pessoas que me apoiam, em qualquer manifestação pública ou privada, as façam de maneira pacífica e respeitando os direitos de todas as pessoas. Os peço que não persigam ninguém e muito menos difundam imagens ou dados de ninguém com o propósito de me ajudar. Invoco a todas as pessoas para nos tranquilizar e a unir-nos como país. Somos um país milenar que está começando a alcançar seus sonhos. Sigamos por esse caminho, sem violência.”