Depois de colocar o Aurora na justiça via Tribunal de Resolução e Disputa (TRD) buscando se desvincular da mesma alegando irregularidades até mesmo de ordem contratual, o jovem meia Jhon Mena ganhou o suporte da Futebolistas Agremiados da Bolívia (Fabol), órgão que atua como sindicato dos jogadores profissionais do país.
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Segundo declaração captada pelo portal Diez, a entidade acusa o mandatário do clube de Cochabamba (Jaime Cornejo) de ter entregado a Jhon um contrato adulterado onde, além da multa rescisória em 50 mil dólares (equivalente a R$ 271,4 mil) sem base de cálculo válida, ele teria uma remuneração na casa de irrisórios 1 mil dólares por ano (R$ 5,4 mil). Algo que, por lei, não é permitido em qualquer atividade profissional na Bolíviar por ser menor do que o salário mínimo mensal.
Quem também acabou condenado pela Fabol dentro do processo de registro do contrato por não perceber a irregularidade flagrante foi a Federação Boliviana de Futebol (FBF):
“A FBF não devia registrar esse contrato porque não cumpre com as condições para um jogador profissional. No nosso país, ninguém pode ganhar mensalmente menos do que o salário mínimo nacional. O presidente do Aurora, para que o jogador assine, entrega um contrato adulterado onde ele muda o texto do do contrato modelo aprovado pela FBF e a Fabol em benefício do clube.”