Foi dos pés do atacante colombiano John Mosquera que veio, até aqui, o gol mais importante da curta história de 17 anos do Royal Pari. Visitando o Monagas no Monumental de Maturín pela Copa Sul-Americana, o empate por 1 a 1 foi suficiente para os bolivianos seguirem em frente na primeira participação em torneios continentais.
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Primeiro tempo
Com a vantagem no marcador global, o Royal Pari não se sentiu em nada intimidado com a possibilidade de ter menos a posse de bola para, observando a movimentação venezuelana, aguardar a possibilidade de usar os contra-ataques.
Encontrando uma defesa bastante fechada e bem postada, foi nas bolas pelo alto que os mandantes pareciam conseguir levar alguma vantagem sobre a defesa boliviana. Martín Garcia, acertando uma espécie de “puxeta”, foi quem acabou levando mais perigo a meta de Jorge Arauz.
O time de Santa Cruz de la Sierra saía em poucas oportunidades e até conseguiu levar perigo quando John Mosquera, em uma rara oportunidade, teve a chance de finalizar sendo travado pela defesa do Monagas. Porém, falou mais alto a insistência venezuelana e as suas jogadas pelas laterais. Em bola enfiada na grande área, Pepe Soda evitou com que ela fugisse do controle e cutucou quase que de bico para as redes de Arauz, 1 a 0 Monagas.
O Royal precisou mudar sua postura pela virtual eliminação e acabou abrindo ainda mais espaços para o clube de Maturín. Com essa superioridade, os mandantes pareciam muito mais perto de fazer o segundo do que a igualidade boliviana.
Todavia, em um dos poucos momentos que os visitantes conseguiram acionar o veterano Mosquera, a bola estufou as redes do Monagas com 42 minutos da etapa inicial. Omar Siles teve tempo na intermediária de lançar o camisa 11 que, usando de sua experiência, ajeitou e bateu rápido, sem dar tempo de reação ao goleiro Johel Semidey.
Segundo tempo
Apesar de tentar seguir com a postura de superioridade técnica diante de um adversário que voltou a ser mais defensivo. Contudo, ficou bastante nítido o fato do tento já no final da primeira etapa foi um duro golpe na confiança do sistema ofensivo venezuelano.
Tamanho era o conforto do Royal Pari com a situação que os bolivianos até se arriscavam em determinados momentos para tentar o gol que praticamente resolveria o confronto.
Desesperado, a equipe do Monagas passou a se valer das bolas longas para tentar furar o bloqueio estabelecido pelo clube de Santa Cruz de la Sierra. Situação essa que parecia contornada pelos comandados do peruano Roberto Mosquera apesar da dificuldade já nos minutos finais com seus atletas visivelmente extenuados.
Porém, já no último lance do tempo normal, Martín García acertou cabeçada sem chances para Semidey e carregou a partida para as penalidades. Na marca da cal, pesou a precisão dos bolivianos onde o 3 a 2 colocou o Royal Pari na fase seguinte do torneio.