Graças ao seu empresário, o português Jaime Catão, e a permissão dos governos da França e de Portugal, a atacante brasileira Millene deixou a cidade de Wuhan, na China, rumo a Europa em meio a crise vivida no país por conta do surto do Coronavírus.
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Além de Millene, uma integrante da sua família que morava com ela em território chinês, Ari, também teve permissão para entrar no avião que fez escala na cidade francesa de Marselha antes de pousar em Portugal, mais precisamente na cidade de Lisboa. Os outros passageiros eram justamente cidadãos portugueses e franceses que também viviam na região.
Em entrevista ao portal Globo Esporte, a atleta que chegou ao país asiático para defender o Wuhan Xinjiyuan após passagem vitoriosa pelo Corinthians admite que se sentiu aliviada por estar saindo do epicentro da nova doença. Contudo, ela também revela se sentir triste por lembrar de outros brasileiros que não tiveram a mesma oportunidade:
“É um sentimento de alívio com angustia pelos brasileiros que não tiveram essa oportunidade. A minha saída foi algo que surgiu de uma hora para a outra e tive a ajuda do Jaime e da embaixada portuguesa para estar dentro desse avião. Tenho que agradecer a embaixada portuguesa que abraçou a causa e fez todo o esforço para que isso pudesse acontecer e ao governo português que topou de nos acolher e permitir que possamos passar a quarentena com eles, como é de protocolo.”
O procedimento após a chegada de Millene, sua familiar e de todas as outras pessoas que desembarcaram nas duas cidades do Velho Continente foi de passarem por exames preliminares e serem encaminhados a uma zona de quarentena.
