As expectativas a respeito da intensidade da partida entre México e Uruguai foram totalmente atingidas. Diante de um belo público no University of Phoenix Stadium, os mexicanos levaram a melhor e saíram com sua primeira vitória no Grupo C dentro da Copa América Centenário com o placar de 3 a 1.
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Quando os uruguaios ensaiavam terem mais a bola e tentarem ser superiores aos mexicanos, os comandados de Juan Carlos Osorio foram precisos na sua primeira investida ao gol de Fernando Muslera. Aos três minutos, o experiente Andrés Guardado fez um cruzamento preciso para o também meio-campista Hector Herrera, mas quem tocou contra o próprio patrimônio enganando Fernando Muslera foi o lateral-esquerdo Álvaro Pereira.
Após o tento e até os 20 minutos da etapa inicial, simplesmente quase não se notava a presença da Celeste no campo de ataque tamanho era o domínio do México tanto na posse de bola quanto na transição rápida de jogo, principalmente explorada com a boa dinâmica de Miguel Layún com sua saída qualificada na metade do campo.
O time charrua bem que melhorou depois desse período e tentou criar mais ocasiões de gol, mas sem conseguir concluir com grande perigo a meta de Alfredo Talavera. Não bastasse a dificuldade que era finalizar perante ao bem montado sistema de jogo do adversário, o panorama não ficou nada melhor próximo ao fim da primeira etapa quando, após receber o segundo cartão amarelo, o jogador uruguaio Matías Vecino foi expulso de campo.
Mesmo com dez jogadores de campo, o espírito de luta e entrega já conhecido dos uruguaios aliado a saída de Nicolás Lodeiro a entrada de Álvaro González praticamente supriram e muito bem a inferioridade numérica. Com uma agilidade na troca de posições não vista nos 45 minutos iniciais, os comandados de Óscar Tabárez levavam muito perigo principalmente nas bolas paradas e assustavam a todo momento a meta de Talavera.
Sem conseguir impor a superioridade que parecia tão óbvia pela exclusão de Vecino, tudo ficou igual (pelo menos no número de atletas para cada lado) aos 27 minutos. Depois de ter feito uma falta para matar o contra-ataque uruguaio, Guardado levou sua segunda advertência no duelo e também foi para o chuveiro mais cedo.
Imediatamente, a insistência pelo alto do Uruguai foi recompensada justamente na falta que expulsou Guardado. Na bola que foi alçada a grande área, o zagueiro Diego Godín complementou e estabeleceu o empate da partida.
O jogo entrou em um estado de equilíbrio interessante e com um caráter bem mais estudado do que o domínio de uma das partes que houve sempre durante o jogo. Melhor novamente para os mexicanos, que também foram eficientes em um lance de bola parada, pularam novamente a frente do placar.
Aos 41 minutos, A bola espirra na zaga Celeste e sobra para Hirving Lozano, que arruma um espaço e faz o cruzamento rasteiro para uma finalização forte e certeira do veterano zagueiro Rafa Márquez, distante do alcance de Muslera e o suficiente para explodir as arquibancadas do University of Phoenix.
Totalmente exposto ao contra-ataque enquanto buscava desesperadamente o empate, o Uruguai não conseguiu criar grandes situações a frente e sofreu o golpe de misericórdia aos 46 minutos. Em uma retomada de velocidade livre de marcação, a bola chegou a cabeça de Hector Herrera que, com tempo largo de decisão, não teve muito trabalho para deslocar o arqueiro o oponente e fechar a conta em mais uma partida do torneio continental.
