Diante da anterior líder do Grupo A no futebol masculino dos Jogos Pan-Americanos de Lima, o México não se intimidou e, apesar de enfrentar uma expulsão aos 45 minutos da etapa inicial, foi valente para conseguir triunfo vital por 2 a 1 no estádio da Universidad San Marcos. Agora, os mexicanos lideram a chave com quatro unidades enquanto a Argentina tem três, o Panamá tem dois e o Equador segura a lanterna com uma unidade apenas.
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Logo aos 13 minutos de partida, a zaga argentina vacilou e, com a infiltração dentro da área de Paolo Yrizar, o lateral Axel Medina empurrou o oponente dentro da área, pênalti assinalado pelo arbitragem do peruano Michael Espinoza. Na batida, Francisco Venegas se encarregou de bater cruzado, sem chance para Facundo Cambeses, e inaugurou a contagem.
Depois de sofrer o gol, a presença da Albiceleste no ataque foi se tornando constante e a equipe criou boa oportunidade de igualar aos 29 quando Agustín Ursi bateu cruzado e exigiu uma linda defesa do arqueiro José Hernández. Porém, foi em lance de bola parada dez minutos depois que o centroavante Adolfo Gaich aproveitou desvio na primeira trave e acertou uma pancada de primeira vencendo o arqueiro mexicano.
E se o jogo já parecia ter se complicado naturalmente para La Tri com direito a Gaich passar perto de virar o marcador em chute defendido por Hernández, já aos 45 o zagueiro Ismael Govea acabou acertando um tapa no rosto do adversário e a arbitragem não exitou: expulsão com cartão vermelho direto.
Mesmo estando com um homem a mais, o panorama do jogo que parecia se voltar favoravelmente a Argentina não se traduziu assim principalmente nos 15 minutos do tempo complementar.
Com as linhas de marcação bem avançadas e forçando o erro na saída de jogo da Albiceleste, o México criou duas oportunidades maravilhosas de voltar a ponta do placar. Entretanto, enquanto no chute rasteiro de Ulises Cardona o goleiro Cambeses defendeu de maneira parcial antes do corte da zaga, Irisay foi ousado e tentou surpreender o camisa 1 argentino acertando uma “puxeta” da ponta da grande área que forçou o goleiro argentino a fazer defesa de pura elasticidade ao espalmar por sobre o travessão.
O cansaço foi chegando e “cobrando a conta” do time que jogava em desvantagem numérica, fazendo com que os argentinos aumentassem gradativamente sua presença e tivessem uma chance importante de virar o marcador em escanteio onde o zagueiro Leonel Mosevich tocou de cabeça e Joaquin Novillo parou em grande intervenção de Hernández.
E, quando parecia mais improvável qualquer iniciativa mais trabalhada de La Tri se tornar uma jogada perigosa, José Godínez partiu pra cima da marcação e foi derrubado em carrinho próximo a linha de fundo já dentro da grande área por parte de Mosevich, nova penalidade marcada. O próprio Godínez bateu aos 35 com bola de um lado, Cambeses do outro e recolocou os mexicanos na dianteira, placar final.
