Se tem algo que marcou a carreira e ainda marca a vida do hoje ex-jogador paraguaio José Luis Chilavert são seus gols de falta, suas defesas e também as declarações quase sempre bastante ásperas e sinceras.
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Dessa vez, um dos alvos dos comentários de uma das principais figuras na história do futebol guaraní em entrevista ao periódico argentino La Nación foi a situação de crise social que passa a Venezuela.
Perguntado a respeito de um possível desejo em adentrar ao mundo político, Chilavert criticou ferozmente o que chamou de “Socialismo do Século XXI” como “servindo para incentivar preguiçosos” que “ficam multimilionários as custas do povo e enganam as pessoas”.
E, como paralelo as suas afirmações, ele citou os venezuelanos sendo exemplo da necessidade dos vizinhos sul-americanos darem uma atenção maior a questão:
“Muita gente quer dizer coisas que não pode. Por exemplo, o que acontece na Venezuela, não podemos olhar para o outro lado enquanto os irmãos venezuelanos estão passando fomes e sendo mortos. Maduro é um assassino. Por pensarem diferente não pode matá-los, é sua gente.”
O ídolo argentino Diego Armando Maradona, que assumidamente apoia o ideal socialista e é amigo do mandatário da Venezuela, também foi lembrado por Chilavert. Porém, não necessariamente pela questão política, mas sim pela atuação ligação com a FIFA.
“O papel do Maradona é muito triste. Antes das eleições apoiava o filho do rei e destroçava o Infantino, agora trabalha para ele. Sabemos que o Maradona por um cachorro-quente e uma Coca muda de lado. Faz um papel triste, usam ele como fantoche, não tem peso.”