Apesar de não ter feito nem de longe uma de suas melhores apresentações, o Emelec conseguiu lograr em seu objetivo e venceu por 2 a 0 o Deportivo Táchira jogando no estádio Reales Tamarindos em Portoviejo, no Equador. O resultado mantém a equipe na terceira posição do Grupo 7, porém agora empatado em número de pontos com o próprio time venezuelano.
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Dentro dos primeiros dez minutos, o Táchira sequer soube o que era dominar a bola no sistema ofensivo tamanha era a superioridade em posse de bola do time mandante. Entretanto, na sequência do primeiro tempo faltou profundidade a equipe emelecista, que viu nos chutes de Cristian Guanca e Denis Stracqualursi as únicas boas oportunidade diante do arqueiro José Contreras.
Pelo lado aurinegro, apenas uma cobrança de falta venenosa por parte do camisa 10 Jorge Rojas (ex-atleta do Emelec) levou algum perigo ao goleiro também da seleção do Equador, Esteban Dreer.
Aos 41 minutos, a melhoro oportunidade criada foi justamente pelos Elétricos quando, após cruzamento dentro da grande área, Guanca cabeceou completamente em liberdade porém rente a trave direita de Contreras, que se limitou a fazer um golpe de vista e “torcer” para o erro do adversário.
Na etapa complementar, pelo menos até os 25 minutos, pouco do panorama até arrastado que ocorreu no primeiro tempo sofreu alguma modificação, tanto pela postura contida do Deportivo Táchira como pela grande falta de inspiração do Emelec.
Após esse período, a partida se tornou bem mais aberta tanto pelas alterações de Omar de Felippo (Hólger Matamoros e Emanuel Herrera nos lugares de Fernando Giménez e Fernando Gaibor) pelos equatorianos, tornando a equipe bem mais móvil e efetiva, como também pelos espaços deixados na defesa.
Tanto é verdade que pelo menos em duas vezes contando com o corte salvador da zaga e do arqueiro Dreer nas finalizações de Moreno e Rojas, o Táchira esteve bem próximo de abrir a contagem no Reales Tamarindos. Entretanto, quem acabou conseguindo fazer a torcida soltar o grito de gol pela primeira vez foram realmente os donos da casa.
Aos 35 minutos, o juíz boliviano Raúl Orozco assinalou pênalti para o time do Equador após o zagueiro Wilker Ángel colocar a mão na bola dentro da grande área. Na cobrança, Herrera mostrou frieza e colocou bola de um lado, goleiro do outro.
Com mais tranquilidade após abrir o marcador e aproveitando a ainda combalida defesa venezuelana, aos 38 o meia Burbano, que também entrou no segundo tempo, faz um cruzamento muito preciso para a testada certeira de Stracqualursi, que não deu a mínima chance de defesa para Contreras.
Após esse lampejo de eficiência e ainda uma expulsão de Carlos Lujano nos minutos finais do Táchira, restaram as duas equipes apenas aguardar o apito derradeiro de Raúl Orozco que determinou o fim do duelo.