No estádio José Rico Pérez localizado na cidade espanhola de Alicante, o Chile venceu sem convencer a equipe de Guiné por 3 a 2 fechando sua sequência de jogos referentes as datas FIFA de outubro.
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Primeiro tempo
Logo no início do confronto, as propostas de jogo ficaram bastante delineadas onde os chilenos teriam a responsabilidade de fazer o trabalho mais constante em ditar a criação ofensiva já que, para os africanos, o posicionamento era voltado a retomar rapidamente a posse e sair no contra-ataque com velocidade. Acionando, principalmente, Pa Konate e Ibrahima Conté, homens de lado na ofensiva de Guiné.
Dentro dessa realidade, a Roja subia por muitas vezes as suas linhas de marcação e dava poucas oportunidades para os africanos acionarem os contra-golpes. Além de, obviamente, aumentar as chances de pegar a defesa adversária desorganizada como conseguiu na roubada de bola onde Arturo Vidal deu um carrinho na bola no zagueiro de Guiné e Felipe Mora bateu forte para defesa de Aly Keita. No rebote, o próprio Vidal bateu por sobre a meta.
Outra oportunidade de perigo formulada pelo Chile apareceu na bola parada onde, através de falta cobrada pelo lado direito do ataque, Erick Pulgar apareceu na pequena área para completar e viu seu toque acertar a trave esquerda de Keita.
Apesar de todas as evidências apontarem que os sul-americanos estavam mais perto de abrir a contagem na Espanha, na primeira finalização de Guiné o marcador foi aberto aos 38 minutos. Depois de ótima bola invertida para o lado esquerdo do ataque, Kamso Mara levantou a cabeça e só rolou para Ibrahima Conté, na entrada da grande área, bater de chapa com muita precisão no extremo canto esquerdo de Claudio Bravo.
Segundo tempo
A volta do intervalo apresentava um cenário ainda mais desanimador para o selecionado latino porque, além de ter diminuído sua capacidade de envolver a zaga de Guiné, viu os africanos conseguindo trabalhar mais a bola do que nos primeiros 45 minutos.
Porém, mesmo assim, com 18 minutos o time dirigido por Reinaldo Rueda teve um lampejo de criatividade fundamental para chegar ao tento de igualdade. Após bonito passe de Vidal em direção a meia-lua, Pulgar bateu forte de primeira onde Keita defendeu parcialmente para, no rebote, Jean Meneses chegar concluindo e estufando as redes.
O gol animou a equipe sul-americana que, através também de alterações de Rueda colocando nomes descansados como Sebastián Vegas, Esteban Pavez e Diego Rubio, se valeu de uma interessante tabela no lado direito do ataque para virar o marcador. Aos 26, Opazo tocou e recebeu rapidamente de Christian Pinares, cruzou bem e viu a conclusão precisa de Felipe Mora bater cruzado no extremo canto direito de Aly Keita. Três minutos depois, Rubio tentou fazer o cruzamento e o toque de mão dentro da área Julian Jeanvier foi assinalado como penalidade pelo arbitragem. A cobrança ficou sob o encargo de Vidal que não teve dúvidas em bater forte, alto, garantindo a ampliação do placar.
Se a partida parecia estar aparentemente resolvida aos chilenos, uma boa (e rara) jogada trabalhada pelo ataque de Guiné aos 34 minutos rapidamente afastou essa sensação. Sory Kaba avançou rapidamente pela esquerda, cortou pra trás e ajeitou para a chegada livre de Ibrahima Camará que bateu firme e marcou o segundo do Syli Nationale.
Já aos 47 minutos, os africanos tiveram a bola do jogo para empatarem quando Seydoubah Soumah recebeu passe excelente em profundidade para ficar cara a cara com Bravo. Porém, depois de ter sua finalização antecipada na primeira tentativa, Soumah bateu cruzado e o arqueiro chileno fez nova intervenção.