Mesmo cheio de ausências, Flamengo bate o Barcelona em Guayaquil

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Foto: Divulgação/Conmebol Libertadores

Diante de um cenário amplamente desfavorável, o Flamengo foi ao estádio Monumental Isidro Romero e conseguiu uma vitória trivial diante do Barcelona de Guayaquil por 2 a 1 pela quarta rodada na fase de grupos da Libertadores. Resultado esse que coloca o Fla “colado” no Independiente del Valle com nove pontos (perdendo no saldo de gols) enquanto, como lanterna da chave sem nenhum ponto conquistado, os Toreros não tem mais chance de avançar.

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Primeiro tempo

A partida começou com as duas equipes errando muitos passes, mas foi o Flamengo que conseguiu as duas jogadas mais agudas ainda dentro dos primeiros minutos. Se na primeira o passe com bola metida na área acabou sendo muito comprida para Gérson, na segunda o meio-campista acionou Pedro que dominou e bateu cruzado com a perna direita por baixo do goleiro Burrai para abrir, aos cinco minutos, a contagem na cidade de Guayaquil.

Apesar da tentativa do Barce em subir as linhas e exercer pressão para forçar o erro flamenguista, o time de Domènec Torrent tinha facilidade em envolver o adversário na troca de passes. Com isso, invariavelmente, se via com espaço quando chegava ao plano ofensivo e passou perto de aumentar sua dianteira quando Arrascaeta e Everton Ribeiro arriscaram de fora da área, forçando Burrai a trabalhar com defesas mais complicadas.

Dentro desse ambiente de superioridade, o Mengão capitalizou com tabela entre Pedro e Éverton Ribeiro onde o camisa 7 cruzou na medida para Arrascaeta. O uruguaio, entrando na área, bateu sem chances para o goleiro do Barcelona aos 25.

Na reta final da primeira etapa, os anfitriões chegaram a se demonstrar mais capazes de reter a bola no ataque e, explorando principalmente as laterais do Flamengo, encontrar campo para acionar a velocidade e habilidade de Michael Arroyo e Castillo. Foram os dois, aliás, que tiveram as melhores finalizações do Amarillo onde a falta de pontaria e a boa intervenção de César pararam o Barce.



Segundo tempo

Somente com dois minutos de retomada do jogo, o time de Guayaquil conseguiu diminuir o seu prejuízo quando Cristián Colmán recebeu lançamento longo dentro da área e, ao atrair a marcação, tocou para Emmanuel Martínez que entrou livre e bateu por baixo de César. 2 a 1.

Diferente do que ocorreu em grande parte dos primeiros 45 minutos, o confronto ficou bem mais franco, com as duas equipes encontrando muitos espaços nas defesas para forçar o trabalho tanto de Burrai como, principalmente, do até então pouco acionado César.

Enquanto Pedro foi quem passou mais perto de ampliar em chute que o arqueiro adversário defendeu e a bola chegou a voltar em seus pés, do lado contrário Rodrigo Caio foi quem teve a perna salvadora. Depois do cruzamento dominado muito bem por Martínez, ele deu o passe no pé de Colmán que bateu “mascado” e foi bloqueado pelo zagueiro do Flamengo antes da defesa de César.

O confronto ficou verdadeiramente em caráter aberto diante da superioridade em volume de jogo e aspecto físico no segundo tempo demonstrado pelos equatorianos. Todavia, a equipe brasileira conseguiu resistir as investidas e saiu de campo com um triunfo heroico dentro do cenário estabelecido.

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