Conhecido pela sua acidez nos comentários, o dirigente do Athletico Paranaense, Mario Celso Petraglia, usou sua conta no Twitter, horas depois do anúncio da morte do atacante uruguaio Morro García, para fazer duras críticas ao jogador, que, em 2011, custou pouco mais de R$ 7 milhões aos cofres do Furacão, na época, a contratação mais cara da história do clube.
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“A mais cara contratação da história do CAP, veio com sentença de uso de cocaína e lesão irrecuperável no pé! Rescindimos com o atleta sem custo, não pagamos os 50% faltantes da compra em Euros, devolvemos os direitos econômicos e recebemos de volta U$ 1,0 milhão em caixa!”, escreveu o dirigente.
Mas ele não parou por aí. Petraglia aproveitou o ensejo para também alfinetar a gestão do clube naquela ocasião (o presidente era Marcos Malucelli, e Petraglia estava afastado da diretoria): “Vendido o El Morro receberíamos + U$ 1,0 milhão, não tinha talento nem mercado! A imprensa amiga daquela gestão jamais tocou nesse assunto! Cobram contratações nossas de pequenos valores que não deram certo! Sentimos muito o final triste desse menino que sempre foi problemático!”, finalizou.
A maioria das pessoas que comentaram nas postagens repudiaram a opinião do dirigente. Ele se defendeu: “a interpretação do meu texto não foi entendida”. As postagens foram apagadas pouco depois.
Morro García teve passagem muito apagada pelo time do Athletico-PR. Em um ano de clube, ele marcou apenas dois gols e participou de 16 jogos. Ele também jogou por Nacional-URU, River Plate-URU e Kasimpasa, da Turquia. No memento, ele atuava pelo Godoy Cruz, da Argentina, mas estava afastado por conta de problemas psiquiátricos e depressão.
O jogador foi encontrado morto na manhã deste sábado, em sua casa, na cidade de Mendoza, na Argentina, com a arma ao lado e um tiro na cabeça. A polícia trata a morte como suicídio, mas não há confirmado.