A partida que mais se aguardava entre os dois clubes considerados com superiores tecnicamente aos demais no Mundial de Clubes acontecerá no próximo sábado, às 15h, sendo protagonizada por Grêmio e Real Madrid.
Leia mais: Confira o raio-x da temporada 2017 no futebol uruguaio
Deportivo Lara abre vantagem na final do Campeonato Venezuelano
Até mesmo por questões continentais e evidentemente de incompatibilidade de calendários, esse embate em particular pouco ocorreu na história do futebol. Para ser mais preciso, gremistas e madrilenhos só duelaram uma única vez no longínquo ano de 1961.
Na época, o número menor de partidas dentro do futebol brasileiro possibilitava aos clubes fazer excursões principalmente na Europa, algo que a equipe gaúcha então sequer detentora de algum título da Copa Libertadores decidiu fazer pela primeira vez.
Com isso, o Grêmio acabou fazendo o papel de substituto ideal para o clube Blanco. Depois de acertar todos os detalhes para enfrentar o Sedan na França, o Real soube que a equipe francesa não conseguiria lidar com o alto número de desfalques e precisava de um adversário para simplesmente não ficar sem atuar.
Sendo assim, de maneira quase que “sem querer”, Real e Grêmio entraram em campo no Stade de La Meinau, na cidade de Estrasburgo, no dia 24 de maio. No início da partida, o atacante espanhol Del Sol abriu a contagem para os europeus.
O Tricolor Gaúcho até reagiu empatando com João Cardoso aos 24 minutos do tempo inicial. Porém, o clube já naquele tempo conhecido por contar com estrelas internacionais como Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás estava inspirado.
Com dois tentos de Puskás (36 e 40 do 1° tempo) e mais um de Mateos já próximo do final do embate, o placar derradeiro foi de 4 a 1 para os espanhóis.