Se a noite de ontem (23) fez com que a segunda-feira dos torcedores do Atlético-MG não começasse lá de maneira muito positiva ou otimista pela derrota em casa diante do Vasco, se voltarmos no tempo exatos quatro anos atrás, a lembrança será das mais emocionantes e prazerosas.
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Isso porque, mais uma vez precisando reverter uma desvantagem considerável contraída na primeira partida da decisão da Libertadores frente ao Olimpia no Paraguai por 2 a 0, o time na época comandado por Cuca fez o improvável. E, evidentemente, engrossou os motivos para o tão aclamado coro do “Eu Acredito!” pelo torcedor do clube mineiro.
O duelo do dia 24 de julho de 2013 começou extremamente nervoso mediante a uma lotação absoluta de mais de 58 mil pessoas no estádio, oportunidade que, inclusive, até hoje é recorde em arrecadação no futebol nacional: Mais de R$ 14 milhões de renda.
O clima era de pressão para o Atlético e feita pelo Atlético já que, precisando do resultado, os donos da casa que tinham como camisa 10 Ronaldinho Gaúcho encurralaram o Olimpia buscando a abertura do marcador. Mas foi na etapa complementar que o “quase impossível” se tornava viável.
Logo no primeiro minuto, a zaga olimpista falhou na hora de Wilson Pittoni fazer o corte e Jô, hoje no Corinthians e na época o artilheiro da Liberta, abriu a contagem para balançar o Mineirão.
O jogo seguia seu curso com o abafa atleticano sendo parado por um Martín Silva (atual arqueiro do Vasco) inspirado e a bola que teimava em não entrar. No entanto, aos 36, o centroavante Juan Carlos Ferreyra chegou a driblar um desesperado Victor que saia do gol para fazer a cobertura da zaga, mas escorregou e deu alívio aos torcedores que praticamente prenderam a respiração ao ver o lance.
Era o ponto que faltava para mostrar que a noite conspirava a favor do time brasileiro, colocando os dois pés pelo menos na prorrogação aos 42 minutos quando, de cabeça, o zagueiro Leonardo Silva tocou de cabeça para vencer o arqueiro do Olimpia.
Após um tempo extra de loucura com bola na trave e mais pressão do Galo, a decisão acabou indo para as cobranças de pênalti onde, mais uma vez, a estrela de Victor brilhou. Defendendo a penalidade de Herminio Miranda e contando com a cobrança no travessão de Matías Giménez, o Atlético-MG se sagrou campeão e eternizou o “Eu Acredito”.
Confira os gols do Galo na Libertadores 2013: