A alegria que tomou conta dos torcedores do Ceará no final de 2017 não é para menos. Afinal, depois de seis anos distante do principal torneio de clubes do Brasil, o Vozão poderá em 2018 reviver a glória de atuar na Série A do Campeonato Brasileiro.
Leia mais: Cobiçado pelo Real Madrid, Icardi faz juras de amor a Inter de Milão
Com mudanças, Grêmio divulga uniformes do Mundial de Clubes
Certamente a empolgação do público fanático pelo Alvinegro nordestino ainda está bem viva, ainda mais se o clube conseguir reeditar algo semelhante ao que fez em sua participação mais bem-sucedida até hoje no torneio.
O ano era de 1982 e o clube tinha em seu elenco nomes de qualidade conhecida e registro garantido na história do clube como Lula Pereira, João Carlos Albuquerque, Ademir Patricio, Ramon, dentre outros.
Tamanha era a qualidade tanto do Ceará como do próprio Fortaleza naquele tempo que, em uma partida que envolveu o combinado dos dois times do estado e o Flamengo, atual campeão Brasileiro e um ano antes campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes, houve vitória do “misto” cearense por 2 a 0 em um Castelão que recebeu mais de 46 mil pessoas.
A competição nacional era disputada em oito grupos de cinco times cada, ficando o Ceará na sua chave ao lado de Guarani, Botafogo, América-RN e River, do Piauí. Como se classificavam os três melhores de cada grupo, o Ceará conseguiu se manter com uma campanha regular e, mesmo antes do término do turno e returno dentro da chave, já havia garantido vaga em terceiro lugar.
No entanto, na fase seguinte, a situação foi bem diferente. Empurrado pela torcida que conseguiu a excelente média de público superior a 23 mil pessoas, o Vozão precisou da última rodada contra a Ponte Preta para, vencendo em Campinas por 1 a 0, igualar os pontos da Macaca e seguir as oitavas de final pelos critérios de desempate.
A euforia era imensa e os cearenses cada vez mais almejavam algo mais ambicioso, porém essa seria o “teto” daquela equipe do Ceará. Contra o excelente Fluminense de uma geração de jovens talentos que ali se formavam (Cristóvão Borges, Ricardo Gomes, Edinho, Lela e cia), as derrotas por 2 a 1 na ida e 2 a 0 na volta derrubaram o Ceará da competição.
