O mês de julho não guarda apenas lembranças ruins a torcida do Olimpia. Isso porque, em 31 de julho no ano de 2002 no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, o Decano revertia a desvantagem acumulada em casa e usou as penalidades para superar o São Caetano na decisão da Libertadores.
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O momento era bem favorável para a equipe brasileira em plena ascensão no futebol nacional. Depois da Copa João Havelange de 2000 onde foi vice-campeão, bem como no Brasileirão de 2001, o torneio continental do ano de Copa do Mundo parecia ser a oportunidade perfeita para finalmente conquistar um título de expressão.
Já pelo lado dos paraguaios, uma equipe experiente em competições dessa estirpe e que tinha a moral de no caminho ter derrubado grandes nomes como Boca Juniors (na época o campeão vigente) e Grêmio montavam o cenário de uma grande final.
Enquanto no Defensores del Chaco quem se deu bem foi o Azulão com o solitário, porém importante gol de Aílton, na volta a história sorriu para o clube guaraní. Após novamente Aílton abrir o placar em São Paulo, Gastón Córdoba e Richart Baez forçaram o duelo para a decisão nas penalidades.
Na marca da cal, o fantasma de chegar ao momento decisivo e precisar ter frieza de nervos novamente assombrou a equipe do ABC paulista. Com os erros de Marlon e Serginho isolando suas penalidades, as quatro conversões do oponente colocaram a terceira estrela de Copa Libertadores na história do Olimpia e iniciaram a festa paraguaia no Pacaembu.
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