O meio-campista brasileiro Arthur Faria, de 28 anos, atualmente defende o Balzan FC, time que atua na primeira divisão do país. Contudo, a passagem do atleta pelo futebol maltês não é sua primeira experiência na ilha que é um dos principais destinos turísticos da Europa já que ele atuou também pelo Hamrun Spartans.
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Pela experiência que tem conseguido acumular no destino um tanto quanto inusitado quando o assunto é futebol, Arthur falou sobre a relação dos moradores com o esporte:
“O futebol é uma paixão local e vem crescendo todos os anos, tanto em termos de estrutura e nível de qualidade, quanto de competitividade. Um reflexo disso é a presença de vários jogadores estrangeiros, inclusive brasileiros, nos times de Malta. Claro que ainda têm coisas que ainda precisam ser melhoradas, mas acredito que esse é o caminho certo para isso”, explicou o meia.
O Balzan FC ocupa a sétima colocação da Primeira Liga de Malta. Após 17 partidas disputadas, o clube acumula 22 pontos. O jogador, que tem em seu currículo passagem pelas categorias de base do Vasco, comentou o desempenho do time na atual temporada.
“O desempenho não está sendo como esperávamos, até pela estrutura que o clube nos proporciona e pelos jogadores que aqui estão. Na Liga estamos abaixo do que desejamos e do que todos esperavam, mas seguimos na Copa de Malta, em que o Balzan é o atual campeão e vamos lutar para manter esse título conosco”, afirmou.
O clube que Arthur defende a camisa é o atual campeão da Copa de Malta, conquista que creditou o clube a disputar as fase preliminares da Europa League, uma das principais competições continentais do mundo. Com isso, ele comentou sobre a experiência dele com o clube e a sensação de ter disputado aquela que é considerada o segundo torneio mais importante do continente:
“Um dos motivos de ter voltado para o país foi o fato de defender o Balzan, um clube correto e que sem dúvidas, hoje está entre os melhores país. Eles me proporcionaram a oportunidade de jogar uma qualificação para Europa league, além da boa estrutura, que permite o desenvolvimento de um bom trabalho.”
O conjunto de Ilhas tem uma área de apenas 246 km² e é, definitivamente, um local que se destaca pelo seu forte turismo. É muito conhecida por exemplo, pelo intercâmbio de estudantes. Porém, trata-se também de um lugar com uma ” boa qualidade de vida”, como contou o jogador, que falou também sobre a adaptação para ser atleta profissional de futebol em Malta:
“A qualidade de vida é incrível, é um país muito bonito, com vários pontos turísticos que atraem várias pessoas. A minha esposa e meu filho moram comigo, quando não estou com o clube, aproveito pra ficar com minha família e desfrutar dos muitos lugares bonitos que Malta oferece. Sobre adaptação, aqui falam oficialmente inglês e maltês, quando cheguei não falava muito bem inglês e tive um pouco de dificuldade. Na direção a mão é inglesa, e em relação ao futebol, aqui usam bastante bola longa. Foram coisas que demorei um pouco mais a me acostumar, mas tudo deu certo.”