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Médico especialista faz análise da lesão no joelho de Coutinho

Foto: Lluis Gene/AFP

A situação física do meia Philippe Coutinho parece ser um constante obstáculo ao retorno do jogador aos gramados desde o último dia 30 de dezembro do ano passado, data quando ele sentiu o problema no joelho esquerdo diante do Eibar por LaLiga.

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Após a possibilidade de ter de passar por duas intervenções cirúrgicas (a primeira delas já realizada, porém com reação corporal fora do previsto como o acúmulo de líquido na área, por exemplo), Coutinho terá como próximo passo na recuperação vir para o Brasil.

Segundo analisou o Dr. Pedro Baches Jorge, especialista em ortopedia na área do joelho com relação a Medicina Esportiva, é importante ressaltar que existem dois tipos possíveis de atuação médica nesses casos onde o tempo de recuperação e impacto no corpo devem ser medidos.

Além disso, ele detalhou que existem várias causas possíveis para o acúmulo de líquido que ocorreu com o atleta de 28 anos de idade, ressaltando que lesões na região do menisco são perfeitamente tratáveis sem maiores sequelas:

“O menisco é basicamente o amortecedor do joelho. Há um menisco na parte externa e um na interna, e eles ficam exatamente entre os principais ossos da perna, o fêmur e a tíbia, para amortecer o impacto entre eles, como uma borrachinha. Quando esta ‘borracha’ sofre uma sobrecarga ou entorse, ocorre a lesão do menisco. Sempre por via artroscópica, basicamente, existem dois tipos de intervenção no menisco. Uma delas é a retirada da parte lesionada, chamada meniscectomia parcial, que é de rápida recuperação e o retorno pode dar-se em até 45 dias. E o outro procedimento é a sutura do menisco, que tira o jogador por mais tempo dos gramados, mas evita a perda de parte dessa estrutura tão importante.”

“Não podemos enxergar todas as lesões e tratamento como uma coisa só, as lesões de menisco variam em tipo, forma e tratamento, com tempo de retorno aos gramados variável também. O acúmulo de líquido no pós operatório pode dever-se a processo inflamatório residual, que tem diversas causas. O importante é que essas causas são tratáveis, e mesmo necessitando de algum tipo de intervenção extra, fica a certeza da recuperação e retorno do craque aos gramados”, acrescentou o médico.

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