Quando o assunto é a seleção da Bolívia, nos últimos tempos parecem que as declarações se dividem radicalmente em duas situações: Quem é muito a favor ou totalmente contra a forma de trabalhar do atual treinador, Julio César Baldivieso.
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Nesse final de semana, foi a vez justamente daquele que deixou o comando técnico logo antes da chegada de Baldivieso, Mauricio Soria, que fez críticas extremamente pesadas aos métodos do atual técnico da La Verde.
Segundo Soria declarou em longa entrevista ao site Diez.bo, a maneira de conduzir os jogadores está sendo totalmente da maneira contrária ao que deveria ser feito:
“Está tudo ao contrário, se fala mais de patriotismo e de guerra do que de futebol. Da maneira que está lidando com o futebol da seleção, regredimos uns 35 anos, apostando em injeções de ânimo e em nada de conhecimento de futebol.”
As intensas modificações nas convocações suas e nas de Baldivieso também foram comentadas com um posicionamento do ex-técnico do selecionado boliviano, fazendo uma referência direta as renúncias de Ronald Raldes e Marcelo Moreno em serem convocados:
“É uma forma de convocar jogadores muito política, não é uma forma esportiva. É uma forma egocêntrica de convocar jogadores, que não permite ao treinador da seleção ter uma visão clara de que os jogadores mais importantes do país também devem estar na seleção.”
Quando questionado sobre mais detalhes sobre a “questão política”, Mauricio Soria alfinetou novamente de maneira direta Baldivieso:
“Porque lamentavelmente é o político o que faz no dia a dia. Não é uma pessoa que está concentrada em ensinar o futebol e trabalhar no esporte como o meu corpo técnico.”