Aos 33 anos de idade, Marcelo Boeck é um dos ícones do futebol nordestino e amado pela torcida do Fortaleza. No clube desde 2017, o camisa 1 atendeu a reportagem do Futebol Latino e contou sobre seus planos de carreira, momento do Leão e a convivência com o técnico Rogério Ceni.
Confira alguns trechos do bate-papo:
Alívio com o acesso à Série B
Quando cheguei ao Fortaleza sofria muito com isso. A torcida estava impaciente e a cada empate ou derrota o mundo desabava. Após esse acesso as coisas melhoraram e a chegada do Rogério nos ajudou muito.
Profissionalização do Fortaleza
O clube entendeu que além do campo, o que vem por trás é muito importante. Esse pensamento cresceu ainda mais com a chegada do Rogério e vejo a diretoria muito aplicada em fazer esse projeto acontecer. O Fortaleza não extrapola seu teto salarial, paga em dia e não tem a intenção de fazer loucuras para não se afundar no futuro.
Papel do Rogério Ceni
Na minha visão, a contratação do Rogério foi boa para todo mundo. Ele exige muito da própria comissão técnica e dos jogadores. É um cara com a cabeça evoluída e isso nos ajuda a ser mais profissionais e ter um comprometimento ainda maior. Ele não aceita a derrota de jeito nenhum e isso é fundamental para o nosso time dentro de campo.
Série B
O mais difícil quando você sobe da C é ficar na segunda divisão. Nós entendemos que este ano é o centenário do clube, mas precisamos ter os pés no chão e apresentar uma campanha regular. Caso o time esteja entre as primeiras colocações na reta final podemos pensar no acesso, porém é um passo de cada vez.
Legado no Fortaleza
Eu acabei de renovar meu contrato até 2020 e tenho em mente jogar por mais cinco anos. O meu projeto é batalhar todos os dias por um Fortaleza forte. Com as devidas proporções, eu quero algo parecido com o Ceni no São Paulo, ou seja, um Fortaleza antes e depois do Boeck. Esse é o meu maior sonho e propósito dentro do clube.
