Pensando na tradição construída ao longo dos anos no futebol, a camisa 5 já sofreu algumas alterações de posicionamento: zagueiro, volante, meia e até mesmo goleiros já vestiram essa camisa.
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Logo, esse tipo de transição acabou também aparecendo na série especial do Futebol Latino sobre a Copa América que, nessa quarta-feira (5), chegou a esse número que tem boas histórias na competição continental as quaris você vai conferir à partir de agora:
Teófilo Cubillas
Em meio a já elogiada geração dourada da seleção peruana nos anos 70, nomes como Chumpitaz, José Melendez, Oswaldo Ramírez e Oblitas eram complementados pelo expoente máximo de técnica, força e liderança: Teófilo Cubillas.
Na época jogador do Porto (Portugal) e vindo de uma Copa do Mundo em 70 onde caiu nas quartas e foi eleito o atleta revelação, o “Pelé peruano”, como chegou a ser chamado, teve papel fundamental no aspecto de liderar a equipe na Copa América de 1975. Em campanha do título cheia de curiosidades como ele atuando com a camisa 5 em alguns jogos ou mesmo a “curiosa” decisão na semifinal pelo cara ou coroa frente ao Brasil.
O motivo? Era o critério de desempate pelo Peru ter vencido o jogo em Belo Horizonte (3 a 1) e a Seleção ter superado a Blanquirroja na casa dos peruanos.
José Pintos Saldanha
A fidelidade ao Nacional durante praticamente toda a carreira (mais de 400 jogos durante 15 anos seguidos) e seu estilo que personificava a garra charrua tornaram Pintos Saldanha uma das figuras que, legitimamente, colocavam um torcedor com a camisa da Celeste em campo.
Versátil por poder atuar tanto na lateral-direita como na esquerda, ele esteve presente nos dois jogos feitos pela equipe que entrou diretamente na fase de semifinal da Copa América em 1987 por ter ganhado a edição anterior.
E, contando com a consistência de suas atuações mais o brilho de um ataque recheado de talento com Sosa e Francescoli, os uruguaios levantaram o segundo caneco seguinte tirando os anfitriões (Argentina) na semifinal e batendo a seleção chilena na finalíssima.
Branco
Nome que surge a mente de torcedores logo intimamente associado a camisa 6, curiosamente na campanha onde o lateral-esquerdo brasileiro conquistou seu único título da Copa América (1989 no Brasil) ele utilizava a número 5 com o zagueiro Mauro Galvão sendo o então “dono” da 6.
Titular em todos os confrontos disputados pela Seleção, Branco já demonstrava a segurança defensiva e a força física que lhe caracterizavam além dos potentes chutes de média e longa distância.
Nesse contexto, ficou ainda mais “fácil” para que a criatividade brasileira e o poder decisivo principalmente da dupla Bebeto e Romário construíssem a campanha que resultou no título diante do Uruguai na última rodada do quadrangular decisivo.