A equipe que irá enfrentar o Atlético-MG na próxima fase da Pré-Libertadores, Barcelona de Guayaquil ou Defensor, pode ter um desdobramento maior do que simplesmente a punição aplicada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a respeito da inscrição do colombiano Sebastián Pérez.
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Depois do Barce já ter alegado que a responsabilidade do atraso na inscrição havia sido da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) que não enviou a tempo para a Conmebol o Certificado de Transferência Internacional (CTI), em entrevista dada nessa terça-feira (12) a diversos veículos do Equador, o presidente da FEF, Francisco Egas, confirmou a informação.
“O funcionário (da FEF) deveria ter feito um ato administrativo ao enviar o CTI na sexta, 1° de fevereiro, quando (Pérez) chegou ao país ou no sábado, mas fez apenas na segunda-feira, então há muita razão na molestia do Barcelona. Ele ou os culpados terão a oportunidade de nos dizer porque aconteceu isso e se foi uma negligência que afeta tanta gente. Seguramente teremos que tomar decisões duras”, avaliou Egas.
Francisco ainda pontuou que a Federação Equatoriana prestará todo o apoio a equipe de Guayaquil no momento do clube apresentar seu recurso junto ao Tribunal de Apelações da Conmebol:
“Conversamos com o pessoal da Conmebol e, no caso da apelação, o Barcelona terá todo o nosso apoio, inclusive da nossa presença no Paraguai porque acreditamos que um ato administrativo não pode, de nenhuma maneira, manchar o resultado esportivo que conseguiu o Barcelona.”
