No ano de 2007, o jovem meia Reimond Manco, de apenas 17 anos, despontava como uma das grandes promessas do futebol peruano. Presença constante nas seleções de base e com uma ascensão meteórica no Alianza Lima, não demorou até que o jovem talentoso fosse para a Europa jogar no PSV, da Holanda.
A estreia foi animadora e encheu o público do Peru, da Holanda e de todos aqueles que gostam de um futebol bem jogado, com habilidade, técnica e dribles objetivos. Mas, dali em diante, a carreira de Manco esteve muito mais marcada pelas baladas, confusões e até mesmo um falso sequestro no México, enquanto jogava no Atlante, do que propriamente pela sua capacidade dentro das quatro linhas.
Hoje, o atleta com 24 anos de idade faz ao menos o público voltar a sentir o gostinho de ver o futebol bem jogado e de muita qualidade que colocou Reimond como o melhor jogador do Sul-Americano Sub-20 de 2007. Atuando pelo León de Huánuco, o meia vem tem boas apresentações apesar da incômoda 17a e última posição na tabela do Apertura.
Em entrevista concedida ao jornal Deporte Total, Manco aponta como o nascimento dos três filhos um motivo importante para que ele tivesse mais profissionalismo nos últimos tempos:
“Sim, o tempo não passa porque a gente quer. Valeu a pena o esforço e o sacrifício que eu fiz nesse tempo. Voltei a ser pai e já não estou mais para pensar em criancices. Sou consciente de que tenho que pensar no meu futuro e no futuro do meu filho.”
Quando perguntado sobre seus objetivos, Reimond mostrou a mesma habilidade que o destacou nos gramados, sendo bem objetivo:
“A curto prazo é tirar o León da parte de baixo da tabela e jogar a Copa Sul-Americana. A longo prazo, voltar a futebol estrangeiro. Retornar a seleção também é meu sonho e minha meta, mas não me desespero.”
A próxima chance de Manco mostrar o tamanho da sua vontade em cumprir suas metas será amanhã (7), quando o time de Huánuco receberá no Estádio Heráclio Tapia o Alianza Atlético, nono colocado.