Após viver uma temporada de protagonismo, os jogadores do São José-RS ainda assimilam o baque. Isso porque, por muito pouco, o Zequinha não garantiu o tão sonhado acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro. Eram 50 minutos do segundo tempo quando o VAR anulou o gol que decretaria a conquista inédita para o time de Porto Alegre.
Leia mais: Brasil bate a Colômbia e avança ao mata-mata dos Jogos Pan-Americanos
No Pan, Chile vence Uruguai e está na semifinal
Para o zagueiro Lucas Cunha, a campanha do São José foi impressionante e fruto de um trabalho bem executado – apesar do final indigesto.
“Sem dúvidas, o São José, com a menor folha salarial, com jogadores que não eram tão conhecidos no mercado e com uma comissão jovem, mostrou a força e brigou até o fim em duas competições importantes. Infelizmente, o futebol não é tão justo como gostaríamos. Mas o que tiramos de lição é a campanha positiva”, garantiu.
Apesar das lamentações, Lucas Cunha rasgou elogios a estrutura do clube, à comissão técnica e aos seus companheiros. Não à toa, o zagueiro disse que o São José plantou uma semente para, mais adiante, cumprir o objetivo que ficou em aberto nessa temporada:
“A semente foi plantada e o futebol é muito dinâmico. O trabalho precisa seguir sempre bem desempenhado para que, mais adiante, seja possível a colheita dos frutos. Todos nós gostamos muito de atuar aqui, não está descartado um retorno para nenhum de nós. O Zequinha deu prova de sua grandeza no cenário nacional.”
