Geralmente, se desenvolver enquanto atleta de alto nível em um outro continente não costuma ser fácil. Afinal, o jogador tem que lidar com uma série de fatores: nova cultura, diferentes aspectos físicos, táticos, se adaptar à alimentação recorrente naquele local e, claro, aprender a viver longe de grande parte da família e amigos.
Leia mais: Futebol colombiano viveu situação bizarra no fim de semana
Huracán será representado em conferência na cidade de São Paulo
Esse cenário é justamente a realidade do atacante brasileiro Luan Costa, atleta de 25 anos que atua no Changwon City, equipe que lidera a K3 League, equivalente a terceira divisão da Coreia do Sul.
Mesmo diante de tantas adversidades presentes especialmente no início da sua trajetória no continente asiático, o atleta que está no seu segundo ano no país fala em “realização de um sonho”:
“Sempre tive o sonho de atuar fora do Brasil, hoje consegui realizar. Sempre trabalhei muito duro para isso e hoje, graças a Deus, estou colhendo o que planto há alguns anos. Trabalho duro e muita dedicação, por isso tenho evoluído.”
Fazendo uma análise sobre as diferenças entre o futebol brasileiro e o asiático, o jogador que não esconde o carinho por sua equipe formadora, o Boavista-RJ, elencou especialmente o grande espaço para a parte física em território sul-coreano. Seja nos treinamentos como também nos jogos:
“Então, o futebol daqui tem muita diferença do Brasil, sem dúvidas. Mas a parte física é o que mais me chama a atenção desde que cheguei. Os treinos são bem puxados nesse aspecto e os jogos são pautados na questão física.”
“Tenho um carinho enorme pelo Boavista. Foi o clube em que aprendi muitas coisas boas no futebol e na vida. Tinha muita vontade de estrear no profissional, mas infelizmente não tive esse privilégio”, agregou Luan.
