Depois de um final de semana que com certeza tanto o argentino Lionel Messi como os torcedores do Barcelona (Espanha) querem esquecer, não bastasse a derrota para o arquirrival Real Madrid pelo espanhol, mais um problema de ordem financeira atinge o camisa 10 do time catalão e também da seleção da Argentina.
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Tendo o sistema de documentos digitais da empresa panamenha de advocacia Mossack Fonseca sido violado, estima-se que mais de 2,6 terabytes de informação foram extraídos e estão sendo divulgados com a hashtag #PanamaPapers, algo que está complicando a vida de figuras poderosas de dentro e fora do esporte.
Personalidades como os atuais presidentes da Rússia (Vladimir Putin), Argentina (Mauricio Macri) dentre muitos outros nomes estão sendo associados a criação de empresas voltadas ao fim da lavagem de dinheiro e, consequentemente, fuga de impostos, estando justamente dentre os nomes vinculados o de Messi com uma empresa criada em nome dele e de seu pai, Jorge Messi.
A Mega Star Enterprises seria apenas uma das milhares de iniciativas tomadas pelo escritório de advocacia latino que praticamente se especializou em tomar esse tipo de medida que fere a lei de diversos países. Não a toa que, dentre o material que está sendo exposto na internet, está calculada a quantidade de 11,5 milhões de documentos que podem afetar mais de 200 países diferentes.
O que se sabe a respeito de como isso impactou no atacante do Barça é de que ele deve processar o El Confidencial, primeiro jornal a ter vinculado o nome do jogador nas revelações dos documentos e que também se intitula um dos investigadores a fundo do caso em parceria com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) e também com o periódico alemão Süddeutsche Zeitung.
