No fim de janeiro, Felipe Melo foi apresentado ao Palmeiras. Na época, o volante prometeu muita vontade, dedicação, raça e se fosse preciso “daria tapa na cara de uruguaio”, mas com responsabilidade.
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Há duas semanas, o primeiro encontro entre Felipe Melo e os uruguaios do Peñarol aconteceu no Alianz Parque. Como já era esperado, muita catimba, troca de “carícias” e declarações polêmicas do volante brasileiro após o apito final.
Na noite da última quarta-feira, Felipe Melo e o Palmeiras foram até Montevidéu para enfrentar novamente o Peñarol e dessa vez o circo estava armado. Antes do confronto, torcedores uruguaios prometeram muita pressão em cima do camisa 30 nas arquibancadas e dentro do gramado não seria diferente.
Durante os 90 minutos, Felipe se portou muito bem. Apesar dos erros de passe no meio de campo, o volante se destacou nos desarmes e tirou uma bola importante nos acréscimos que poderia culminar no gol de empate.
Após o apito final o bicho pegou. Inconformados com a derrota e por todas as declarações, os jogadores do Peñarol partiram para cima de Felipe Melo para agredi-lo e o próprio clube fechou o portão do vestiário para deixar a equipe brasileira encurralada dentro do campo.
A confusão generalizada foi vergonhosa e a maior culpada disso é a Conmebol, pois deveria ter tomado medidas de segurança antes do jogo para evitar a quase tragédia no gramado do Campeón del Siglo.
Se a entidade máxima do futebol sul-americano realmente quer passar seriedade e mostrar que a Libertadores é séria precisa punir o Peñarol de uma maneira pesada e proibir jogos na casa do time carbonero.
Em 2017 não podemos permitir que esse tipo de palhaçada ainda exista na América do Sul. A Libertadores precisa ser profissionalizada urgentemente ou então vamos passar a vida exportando imagens vergonhosas para o mundo da bola.