Em informação apurada e publicada pelo jornal argentino Olé, o Boca Juniors teria procurado a Conmebol e o Ministério da Saúde do Paraguai para saber como poderia proceder na montagem da delegação para enfrentar o Libertad na próxima quinta-feira (17) em Assunção na retomada da disputa da Copa Libertadores.
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Para ambos os órgãos, a avaliação teria sido de que o Boca pode incluir todos os nomes disponíveis, inclusive aqueles que ainda não receberam os resultados de suas últimas testagens para a Covid-19, situação essa que gerou uma intensa revolta por parte da equipe paraguaia que foi traduzida em um longo comunicado emitido pelo Gumarelo através de seus canais oficiais.
Apesar de deixar claro que não existe a possibilidade da equipe se negar a atuar diante dos argentinos, o Libertad falou em “total indignação, repúdio e absoluta preocupação pelo tratamento diferenciado e favorável a essas pessoas em detrimento da saúde da população paraguaia.”
O Paraguai é visto como uma das nações mais competentes em território americano no combate a pandemia do novo coronavírus (28,4 mil casos com 539 óbitos), elemento citado no comunicado como a população tendo suportado “estoicamente a propagação do vírus” que teve impacto direto na questão econômica da nação.
Algo que pode ser afetado “se encontrando, agora, com a possibilidade de que pessoas infectadas ingressem no país e que não sejam submetidas as estritas medidas de isolamento que o restante dos paraguaios e estrangeiros residentes no Paraguai foram impostos quando ingressaram no território nacional, estando com teste positivo para a Covid-19.”
Por fim, o clube da capital guaraní pontuou que tomará “medidas jurídicas pertinentes” para “salvaguardar a saúde e a vida não apenas dos integrantes do clube, mas também de todos os nativos ou estrangeiros residentes no Paraguai”.