A última reunião do conselho do Palmeiras foi tensa. Com ‘sangue nos olhos’ após as declarações da presidente Leila Pereira, os conselheiros resolveram cobrar de forma presencial.
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Com discursos diretos e retos a oposição do Palmeiras começa a ganhar força nos bastidores e mostra a atual presidente que não será tão simples a reeleição.
Um dos pontos mais exaltados pelos conselheiros da oposição foi de que o Palmeiras não precisava do dinheiro de Leila Pereira.
Ao lado da presidente, seus aliados tentaram podar as reclamações e, por diversas vezes, o clima ficou quente entre as partes.
Entrevista polêmica
O clima que era quente entre Leila Pereira e Mancha Verde, ganhou contornos mais sérios dentro da sede social do Palmeiras após uma entrevista polêmica.
Orientada por Olivério Júnior, seu assessor de imprensa particular, a dirigente detonou o clube e sua longa história de 108 anos.
Com direito a uma chuva de arrogância, a mandatária tentou menosprezar o protesto, mas acendeu uma grande fogueira dentro do Palmeiras, que gerou revolta nas mais diversas áreas.
Discursos
O opositor, Felipe Giocondo, relembrou Leila Pereira que os opositores foram determinantes para ela chegar ao poder.
“Eu gostaria de te informar que antes mesmo de você e suas empresas chegarem no Palmeiras, essas pessoas que você chama de destruidores, foram as idealizadoras da mudança política mais importante dos últimos anos. As eleições diretas! São elas que inclusive permitem que você faça campanha com sorteio de brinde e reforma de piscina pros associados!”, Felipe Giocondo.
Por outro lado, Guilherme Romero, um dos líderes da oposição, citou as falsas promessas da cartola alviverde.
A senhora falou que não ia ter mais jogador barato, que não teria mais aposta. Mas a senhora gastou R$ 200 milhões e não trouxe nenhum titular”, disse, antes de completar:
“Dez dias atrás, a sua entrevista desastrosa foi um dos momentos mais vexatórios da história do clube. A senhora vem dizer que o palmeirense vivia de vergonha de não cair para a segunda divisão… Minha emoção não é estar na segunda ou primeira divisão, mas ser palmeirense. Eu morreria por este clube, como um monte de cara já morreu. Independente da quantidade de dinheiro que a senhora acha que coloca ou colocou neste clube”.