Em jogo na manhã deste sábado (29), pela segunda rodada no Grupo F da Copa do Mundo Feminina, a França venceu o Brasil, por 2 a 1, no Suncorp Stadium, em Brisbane.
Com o resultado em solo australiano, as francesas assumem a liderança da chave, com quatro pontos, enquanto a Seleção está na segunda posição, com três unidades. Completam a chave Jamaica (um ponto) e Panamá, sem pontos. Entretanto, as representantes da Concacaf ainda jogam na rodada, neste sábado, às 9h30 (de Brasília).
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Primeiro tempo
Apesar da tentativa brasileira em alguns momentos de usar transições rápidas com seu ataque mais ágil do que na estreia, composto por Geyse e Debinha, quem dominou o setor de criação na parte inicial do confronto foram as francesas. Usando, além da marcação em linhas altas, jogadas nas costas da defensiva do Brasil onde Kadidiatou Diani buscava os espaços vazios para sair em velocidade.
Não à toa, além da atacante Eugénie Le Sommer ter levado muito perigo em cabeçada bem defendida pela goleira Letícia, aos 17 minutos, a França inaugurou o marcador na cidade de Brisbane com a maior artilheira de sua história. Após bola cruzada pelo lado esquerdo, Diani tocou na segunda trave e a camisa 9 testou forte, superando Letícia e fazendo o seu 90° gol com a camisa bleu.
Depois do gol sofrido, a Seleção chegou a emendar alguns minutos de maior intensidade no ataque onde Adriana, depois de bola roubada na saída de bola francesa, recebeu na altura da marca do pênalti e perdeu a melhor chance brasileira ao bater sobre a meta da arqueira Peyraud Magnin. Porém, em via de regra, o selecionado da França se sentiu mais confortável na sua ideia de jogo e, mesmo sem criar novas chances de perigo, soube administrar o resultado até o intervalo.
Segundo tempo
Na etapa complementar, a situação pouco parecia ter se modificado do que antes se apresentava. A exceção ficava por conta de linhas menos agressivas de marcação por parte da França, em muito, pelo aspecto físico da dedicação aplicada no primeiro tempo. Algo que, gradualmente, foi dando maior espaço de trabalho para as comandadas de Pia Sundhage e ‘encorpando’ o sistema de criação brasileiro.
Foi justamente neste momento de crescimento que o gol da igualdade no marcador saiu. Aos 13, em jogada pelo lado esquerdo, o passe para Adriana teve a camisa 11 chutando onde, no bloqueio da finalização, sobrou para Debinha dentro da grande área. A atacante do Brasil dominou com categoria e bateu na saída de Magnin.
Com maior necessidade de buscar o resultado, as francesas voltaram a variar entre momentos de maior e menor pressão na saída de bola brasileira. Algo que, consequentemente, recolocou as europeias no sistema ofensivo onde a bola aérea voltou a ser efetiva e com sua principal figura no quesito: a zagueira Wendie Renard. Com 38 minutos, o escanteio batido por Selma Bacha, no lado direito, foi na segunda trave onde a defensora, livre de marcação, testou com força para marcar o gol da vitória das Bleus na Copa do Mundo Feminina.