Em declaração captada pela versão norte-americana da ESPN, o ex-treinador da seleção dos Estados Unidos e atual comandante do Hertha Berlim (Alemanha), Jurgen Klinsmann, fez uma afirmação categórica no que se refere ao momento em que acabou sendo demitido do cargo, em 2016.
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Para ele, apesar do início negativo nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o processo estava sendo bem executado ao ponto de poder almejar até mesmo uma semifinal do Mundial que aconteceu na Rússia. Além de agregar que a queda precoce antes mesmo de chegar a fase de grupos da competição vencida pela França foi um verdadeiro baque no processo evolutivo do US Team masculino, algo totalmente diferente do que vive, por exemplo, o selecionado feminino:
“Nós estávamos em um bom nível, estávamos progredindo. Eu diria que colocaria aquele time dentre os oito melhores ou mesmo entre os quatro melhores. Porque era um grupo sólido, estava tudo preparado, havia um planejamento. Mas o planejamento foi interrompido e foi ainda mais interrompido quando não nos classificamos para a Rússia. E é ruim, é muito ruim porque é exatamente o oposto do que ocorreu com a programação das mulheres das quais eu sou um grande fã também.”
Apesar do tom de lamentação em uma de suas falas, Klinsmann disse que aproveitou bastante o período que dirigiu os Estados Unidos.
“Estive no comando por cinco anos e meio e eu aproveitei muito. Sou muito grato por essa oportunidade e ter essas experiências com o time, com a federação, com os fãs. Passamos pelo grupo da morte no Brasil (Copa do Mundo de 2014), algo que ninguém esperava. Chegamos na semifinal da Copa América em 2016. Ajudei não sei quantos jogadores a irem para a Europa para se testarem. Alguns conseguiram, outros voltaram a MLS, algo que não é vergonha nenhuma. Ao menos tiveram a chance”, avaliou o profissional atualmente com 55 anos de idade.