Se depender da vontade de Kaká, o técnico Dunga já pode começar a pensar com carinho uma possível volta do veterano a seleção brasileira. Em entrevista ao canal britânico Sky Sports, o camisa 10 do Orlando City admitiu que não se aposentou da Seleção e gostaria de ser convocado para os próximos jogos.
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“Quando jogo pelo Brasil, é fantástico, mas agora estou em um momento diferente da minha carreira. Falei com Dunga, e lhe disse que se ele acreditar que posso ajudar o time, eu gostaria de ser chamado. Nós dois devemos ser sinceros. Se for bom para mim, então perfeito, mas se não for eu direi sem problema algum. Aí seria o momento de deixar a seleção. Por enquanto, acho que posso ajudar muito”, disse.
No total, Kaká vestiu a camisa do Brasil por 91 vezes, com 29 gols, quatro títulos conquistados e três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010) disputadas.
A próxima convocação do técnico Dunga acontece na próxima quinta-feira, 3 de março, para os jogos contra Uruguai e Paraguai, nos dias 25 e 29, respectivamente pelas Eliminatórias da Copa 2018.
Vida nos EUA
Kaká admitiu que vive um novo momento em sua carreira. Após jogar em três potências como São Paulo, Milan e Real Madrid, o brasileiro vê o Orlando City como um time jovem e com chances de crescer.
Além disso, Kaká admite que a ida para os Estados Unidos teve influência de David Beckham, que atuou no país com a camisa do Los Angeles Galaxy e foi companheiro do brasileiro no Milan, em 2009.
“Foi uma grande decisão. Falei com alguns jogadores importantes que tinham jogado lá, mas minha pergunta para Beckham foi: ‘Qual é a maior diferença que você encontrou quando chegou à MLS?'”, revelou. “Me disse que o nível do futebol era o mais complicado. Quando você se acostuma a disputar a Liga dos Campeões, o nível é impressionante. Ele me falou que isso era o mais difícil quando se chega à MLS”, finalizou.