Na última semana, o meio-campista Ángelo Araos, do Corinthians, esteve em uma audiência virtual por conta de processo que ele moveu no país natal contra sua ex-equipe, a Universidad de Chile, pedindo o pagamento de 500 mil dólares (R$ 2,5 milhões) pelo equivalente a 10% da transferência para sua ida ao futebol brasileiro o qual ele argumentou jamais ter recebido.
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De acordo com a sentença promulgada pela juíza Patricia Salas Sáez, o clube de Santiago foi condenado a pagar metade do valor exigido em juízo pelo atleta, 250 mil dólares (R$ 1,2 milhões), tomando como base o cálculo de 10% no valor que foi destinado a Universidad de Chile e não dentro do montante geral onde esteve envolvida outra equipe, o Antofagasta.
Para adquirir em definitivo os direitos de Araos, o Corinthians teve de fazer um pagamento inicial de 500 mil dólares (R$ 1,8 milhão na oportunidade) em julho de 2018 por empréstimo de um ano.
Pouco antes do fim do primeiro acordo, se celebrou outra negociação onde, na segunda transação, 2,5 milhões de dólares (na época R$ 9,5 milhões) foram pagos a La U e outros dois milhões de dólares (R$ 7,6 milhões na cotação da época) foram direcionados ao clube formador do atleta, o Antofagasta, que ainda detinha um percentual econômico.
Fato é que, no aspecto legal, o clube Azul Azul tem como prazo até o próximo dia 2 de agosto para quitar o montante acrescidos de juros e correção monetária no processo que foi aberto por Araos ainda em janeiro do ano passado.