Se não bastasse toda a crise financeira e política que o futebol argentino vive, o país amanheceu com mais um escândalo nesta quinta-feira. De acordo com o jornal Clarín, Guillermo Marconi, presidente do Sindicato dos Árbitros da Argentina declarou que Grondona e o governo Kirchner trabalharam nos bastidores para que o River Plate não fosse rebaixado em 2011.
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Após o River Plate perder o primeiro jogo do playoff do rebaixamento para o Belgrano por 2 a 0, Julio Grondona armou uma reunião com Cristina Kirchner e montou um esquema para que a arbitragem ajudasse o time do Monumental de Núñez. Na visão do ex-chefão da AFA, a queda do clube seria um vexame para o futebol argentino e poderia gerar uma onda de violência por todo país.
O desespero era tão grande, que Julio Grondona conseguiu se encontrar com Sergio Pezzota, árbitro que comandou o duelo no Monumental, e passou o seguinte recado: Olhe, Pezzotta, se isso sair errado, vão nos matar todos. Vão nos jogar do Obelisco’.
Apesar de toda a pressão por causa do jogo, o River Plate não conseguiu reverter o resultado. O time do Monumental até conseguiu abrir o placar na etapa inicial, mas no segundo tempo entrou em pânico e o Belgrano conseguiu empatar.
Logo após sofrer o empate, o River teve um pênalti, mas acabou desperdiçando. A torcida invadiu o campo e destruiu grande parte do estádio. Pelo menos, a onda de violência pelo país que Julio Grondona tanto temia não aconteceu.