Encontrar um grande ídolo é sempre um momento de muita alegria para qualquer pessoa que seja em qualquer área, ainda mais quando esse encontro se refere a dois atletas que marcaram época em um clube da magnitude do Boca Juniors: Juan Román Riquelme e Sergio Martínez
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Em viagem ao Uruguai para participar da partida de despedida dos gramados em homenagem ao meia Álvaro Recoba, o também ex-jogador Riquelme aproveitou para visitar na última sexta-feira (1) o ex-atacante Martínez, uruguaio que fez história em uma equipe que contava com astros do porte de Nelson Vivas, Kily González, Diego Maradona, Cláudio Caniggia e cia.
“El Manteca” vive hoje no país vizinho ao qual deu tantas alegrias, conseguindo de 1993 a 1997 vestir a camisa do clube Auriazul de Buenos Aires antes de alçar seu primeiro e único voo ao continente europeu para defender as cores do Deportivo La Coruña (Espanha).
Uma história de amizade duradoura
Porém, o que mais salta a memória de todos com esse encontro é o fato de que não é apenas a idolatria e a importância que tanto Riquelme como Manteca Martínez possuem para o Boca que acabou criando uma amizade que ultrapassou o período de carreira profissional. Isso porque, bem antes do eterno 10 de La Bombonera virar atleta profissional, uma das maiores alegrias na vida do então garoto foi dada justamente por Sergio Martínez.
Em uma das pré-temporadas feitas pelo clube argentino no Hindú Club, CT famoso por receber varias equipes grandes locais como preparatório para mais um ano de competições, Riquelme estava vendo seus ídolos quando uma bola atravessou o alambrado e veio parar ao seu lado.
Com isso, Martínez veio procurar a bola perdida e, quase em tom de súplica, o jovem garoto disse: “Não vai me dar de presente? Por favor!”. Comovido, o jogador disse que o menino podia ficar com o presente, apenas dizendo que não falasse que foi ele a presenteá-lo e que, se preguntassem, diria que ela foi longe demais e havia sumido.