Após 16 anos com a camisa da Venezuela, o ídolo e capitão Juan Arango comentou a atual situação do seu país nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Em quatro jogos disputados, a equipe comandada por Noel Sanvicente perdeu todos os compromissos.
Para o jogador do Cosmos, os dois jogos da Vinotinto contra Peru e Chile são duelos importantes para as pretensões da equipe. Ele imagina que a Venezuela pode vencer os peruanos fora de casa e arrancar um ponto dos atuais campeões da América do Sul, mas apesar do tom otimista, Arango sabe que a parada será dura.
“É notório que a Venezuela não está jogando bem. Apesar deste momento ruim, os jogadores precisam juntar forças e buscar um resultado positivo. É o momento ideal para recuperar a confiança e começar a reagir”, afirmou o jogador ao site da FIFA.
Durante o bate-papo, o jogador também falou sobre a sua aposentadoria da seleção venezuelana. Segundo Arango, ele perdeu a vontade de jogar e não se sentia mais útil dentro de campo.
“Não tinha motivação para continuar com a camisa da seleção e a Venezuela não merecia isso. Eu preferi passar o bastão e deixar outro atleta com mais vontade”, finalizou.
História na Seleção
Juan Fernando Arango, nascido em 1980, foi convocado pela primeira vez para a seleção da Venezuela pelo técnico argentino, José Omar Pastoriza, em 27 de janeiro de 1999, para integrar o elenco que iria enfrentar a Dinamarca, em Maracaibo-VEN.
Naquela partida, Arango jogou por 61 minutos, quando entrou no lugar de Luis “Pajaro” Vera.
Após este duelo, Arango foi novamente convocado para a seleção venezuelana. O desafio era defender o seu país na Copa América do Paraguai. A estreia foi contra o México, derrota por 3 a 1.
No total, contando com a partida diante do Panamá, disputada na última terça-feira, ele disputou 130 jogos.
Gols
Em 16 anos defendendo a Vino Tinto, Arango marcou 24 gols. Sendo que 9 desses foram em amistosos, 13 em eliminatórias e 2 em Copa América. As maiores vítimas de Arango foram: Equador (3), Colômbia (3) e Peru (3).
Curiosidade
O jogador usa a camisa 18 na seleção desde 2005, em homenagem a um irmão falecido na data 18/3/2005.