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José Calil analisa cobrança da torcida do Corinthians: “É proibido perder?”

Vocês acham que aquelas agressões covardes sofridas pelos profissionais do Figueirense na semana passada serviram para que alguém tomasse providências ??? Para que os trabalhadores do futebol passassem a ter um mínimo de segurança e tranquilidade para exercer a profissão ??? Nada disso. Ontem à noite essas cenas sempre lamentáveis se repetiram na chegada da delegação do Corinthians ao Aeroporto de Guarulhos após a derrota para o Fluminense no Rio de Janeiro.



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A violência está por toda a parte, nas ruas, nos lares, nas redes sociais. No futebol não é diferente. Mas essa dura realidade não pode servir de atenuante para o que estamos vendo nos últimos dias. É proibido perder. Quem perde é, automaticamente, alvo de protestos e de intimidações de toda ordem. Não podemos mais tolerar isso.

A situação é agravada pela relação promíscua entre cartolas, políticos e torcidas organizadas. Cartolas e políticos precisam de votos para estarem aonde estão, certo ??? E as torcidas organizadas têm esses votos, concordam ??? Por aí vocês percebem como as coisas funcionam.

É necessária, agora, uma forte tomada de posição por parte dos profissionais de futebol. Jogadores, técnicos, médicos, nutricionistas, profissionais de educação física, enfim, todos. Já deu para perceber que aquela paralisação de 30 segundos no início dos jogos da penúltima rodada do Campeonato Brasileiro não adiantou nada. Segurança e paz para trabalhar é o mínimo a que uma pessoa tem direito numa sociedade civilizada.

Esperar que as autoridades tomem providências parece um sonho. É hora dos cidadãos de bem se unirem nessa luta. Até por questão de sobrevivência.

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